💸 O Goldman Sachs optou por rebaixar sua recomendação para as ações da Minerva (BEEF3). A recomendação passou de compra para neutra, devido ao equilíbrio na relação entre risco e recompensa após o anúncio de aumento de capital de até R$ 2 bilhões. Com isso, as ações da empresa despencaram 4,30%, a R$ 6,67, às 14h43 (horário de Brasília).
O banco ressaltou que as ações da empresa experimentaram um crescimento expressivo no acumulado do ano, com um aumento de 37%. Além disso, o anúncio do aumento de capital resultou em um aumento adicional de 8% nas ações, o que aumentou o preço do papel em relação aos riscos persistentes.
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“Ao analisarmos mais a fundo os documentos da empresa e seu balanço, observamos que a linha de financiamento a fornecedores aumentou de R$ 1,4 bilhão em 2023 para R$ 2,2 bilhões em 2024 — liberando R$ 478 milhões em caixa no trimestre”, diz o relatório.
💰 A expectativa do banco é que a companhia continue com um balanço operacional restrito, sob pressão das dívidas de serviços. Os analistas declararam ainda que o papel está sendo negociado perto de seu nível histórico e reiteraram o preço-alvo de R$ 6,95, que era menor que os R$ 6,97 da abertura desta segunda (14).
Vale citar que Goldman Sachs acredita que a Minerva será uma da mais afetadas pelas tarifas de Donald Trump, visto que, 15% de suas vendas são para os EUA. O banco também ressaltou que a empresa tem a capacidade de ajustar seu portfólio e exportar produtos do Uruguai e da Argentina, que possuem acordos comerciais específicos.
O resultado superou com folga as projeções, que estimavam lucro de R$ 175 milhões, de acordo com dados da LSEG.
Mesmo entregando vendas robustas de carne bovina no 2T25, analistas não gostaram dos resultados.
