✈️ A Gol (GOLL54) apresentou prejuízo de R$ 1,532 bilhão no 2T25 (segundo trimestre de 2025), resultado 60,8% menor que o do mesmo intervalo do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) foi de R$ 382 milhões no período, baixa de 6,7% em relação a 2024.
A Gol também registrou Ebitda recorrente de R$ 1,134 bilhão no 2T25, alta de 67,7% sobre o mesmo intervalo de 2024. A receita líquida subiu 22,9%, para R$ 4,837 bilhões. A capacidade total cresceu 19,2% no período, puxada pela elevação de 62,1% na oferta internacional e de 13,3% no mercado doméstico.
💰 O fluxo de caixa operacional foi de aproximadamente R$ 1,1 bilhão, sustentado pela captação do financiamento de saída e pela renegociação de dívidas. Os investimentos chegaram a R$ 357 milhões, com foco na recuperação de motores em manutenção.
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A liquidez da empresa atingiu R$ 5,4 bilhões no fim do trimestre, sendo R$ 3,5 bilhões em caixa e R$ 1,9 bilhão em recebíveis de cartão de crédito, o que equivale a 26,0% da receita dos últimos 12 meses. Já a dívida bruta total fechou o período em R$ 26,4 bilhões, retração de 9,9% ante 2024.
💸 Os números chegam dias após a empresa anunciar que a Moody’s e a Fitch, agências de classificação de risco de crédito corporativo globalmente, finalizaram a avaliação da empresa e das exit notes emitidas pela GOL Finance, em decorrência da conclusão do processo de Chapter 11 (recuperação judicial nos EUA).
A Moody’s concedeu nota B3 com perspectiva estável e a Fitch, nota CCC+ com perspectiva positiva. De acordo com a Gol, essas avaliações sinalizam o reconhecimento, pelas agências e pelo mercado, da evolução do perfil de crédito da companhia após a reestruturação realizada em 2024 e 2025.
Para a empresa, as avaliações sinalizam o reconhecimento da evolução do perfil de crédito da companhia.
O prazo concedido para que a companhia atenda às regras de free float vai até 18 de janeiro de 2027.
