Gol (GOLL4) se aproxima de acordo para sair da recuperação judicial nos EUA

A empresa não especificou o valor das dívidas envolvidas.

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Publicado em 29/11/2024 às 09:51h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 29/11/2024 às 09:51h Atualizado 1 minuto atrás por Elanny Vlaxio
A empresa pediu recuperação judicial em janeiro de 2024 (Imagem: Shutterstock)

🤑 A Gol Linhas Aéreas Inteligentes (GOLL4), atualmente em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, informou nesta sexta-feira (29) que solicitará à Justiça norte-americana autorização para celebrar um acordo com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda no Brasil. O objetivo é encontrar uma solução para as dívidas tributárias da companhia.

Embora não tenha especificado o valor das dívidas envolvidas, a empresa informou em comunicado ao mercado que o acordo não terá impacto sobre sua dívida líquida consolidada, que totalizava R$ 27,6 bilhões no encerramento do terceiro trimestre de 2024.

✈️ “O acordo…que ainda requer o processamento junto as autoridades…tem como objetivo equacionar débitos fiscais da companhia e suas subsidiárias, abrangendo tributos de natureza previdenciária, não previdenciária e outras obrigações tributárias”, afirmou a Gol.

Um pouco sobre a recuperação judicial

A companhia informou em janeiro, que requereu a abertura de processo de recuperação judicial perante a justiça norte-americana. A medida visava a captação de novos recursos e a reestruturação de sua base financeira.

🗣️ "Os clientes da Gol poderão continuar a organizar viagens e a voar pela companhia como sempre fizeram, com a utilização de passagens e vouchers. Os clientes da Gol seguirão acumulando milhas ao voar pela companhia e poderão comprar e resgatar milhas acumuladas por meio do Smiles", garantiu a companhia.

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A Gol esclareceu ainda que o processo de recuperação judicial que solicitou nos Estados Unidos é conhecido como Capítulo 11. Essa modalidade permite que as empresas promovam a reestruturação de suas finanças sem interromper suas operações.

"A Gol está confiante de que este processo atende aos melhores interesses de seus stakeholders [indivíduos ou grupos que impactam ou são impactados por uma empresa], incluindo colaboradores e clientes, que continuarão a contar com a oferta de voos acessíveis e seguros, além do melhor serviço", conclui a companhia aérea.