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A Gerdau (GGBR4) cumpriu o prometido e cortou a projeção de investimentos para o próximo ano.
💲 A companhia espera investir R$ 6 bilhões em 2025, mas pretende reduzir esse valor para R$ 4,7 bilhões em 2026.
O corte de 21,6% foi anunciado nesta quarta-feira (1º) e se deve, entre outras coisas, ao aumento da concorrência com o aço chinês no Brasil.
CEO da Gerdau, Gustavo Werneck já havia dito que não fazia sentido aumentar a capacidade produtiva no país no momento, já que o aumento da oferta de aço chinês tem pressionado os preços do aço no mercado brasileiro.
Agora, confirmou disse que o cenário de "competição desleal" continua e que, por isso, a companhia deve focar em projetos que buscam elevar a sua competitividade para melhor concorrer com o aço importado da China.
✂️ Em fato relevante, a Gerdau reforçou que a redução da projeção de capex se deve, entre outras coisas, ao fato de que alguns projetos estão em stand-by no Brasil, "em razão de perspectivas do mercado local".
Além disso, contribuíram para a atualização do guidance a conclusão de projetos que já estavam em andamento e a revisão dos investimentos previstos para os seus projetos prioritários.
Neste ano, a Gerdau deve investir R$ 3 bilhões em manutenção e mais R$ 3 bilhões em projetos de competitividade, relacionados ao crescimento de produção, aumento de rentabilidade e modernização das unidades.
Já em 2026, os investimentos de manutenção, voltados ao prolongamento de vida útil e à melhorias operacionais dos equipamentos já existentes, serão superiores. O plano da Gerdau é investir R$ 2,9 bilhões em manutenção e R$ 1,8 bilhão em competitividade no próximo ano.
Os investimentos projetados para 2026 serão destinados, sobretudo, a três projetos considerados prioritários pela companhia:
Pelos cálculos da companhia, esses projetos devem gerar um Ebitda anual de R$ 1,5 bilhão quando concluídos.
Diante da concorrência com o aço chinês e os juros altos, a Gerdau prevê um crescimento moderado no Brasil em 2026. A companhia, por outro lado, vê oportunidades de crescimento no mercado americano.
Com as tarifas de Donald Trump, as importações diminuíram e os preços do aço subiram nos Estados Unidos. E a Gerdau espera captar parte desse movimento por meio das operações que mantém em solo americano. A companhia, por sinal, já observa um aumento da cotação de pedidos de aços especiais no país.
Apesar desse cenário de incertezas, o diretor financeiro da Gerdau, Rafael Japur, garantiu nesta quarta-feira (1º) que o retorno aos acionistas continua sendo uma prioridade para a companhia.
"É uma prioridade não negociável", afirmou Japur, no Gerdau Investor Day, o encontro anual da empresa com analistas e investidores.
A companhia tem distribuído dividendos acima do mínimo obrigatório nos últimos anos. Em 2024, por exemplo, entregou um payout de 65,9%.
Além disso, Gerdau mantém um programa de recompra de ações que deve ser completamente executado neste ano, segundo Japur.
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