Fundo imobiliário vê lucro crescer 37% após venda milionária de cotas; entenda

Ao longo dos últimos 12 meses, os dividendos acumulados atingiram R$ 0,88 por cota.

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Publicado em 23/10/2024 às 15:09h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 23/10/2024 às 15:09h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
Durante o mês de setembro, o fundo realizou operações estratégicas em sua carteira de ativos (Imagem: Shutterstock)

💲 O fundo imobiliário CPTS11 apresentou na última terça-feira (22), os resultados de setembro, com um lucro de R$ 21,355 milhões, representando um aumento de 37,04% em relação ao mês anterior, quando o ganho foi de R$ 15,583 milhões.

Esse crescimento refletiu diretamente nos dividendos distribuídos, que totalizaram R$ 22,883 milhões, o equivalente a R$ 0,072 por cota.

Os rendimentos do CPTS11 também chamaram atenção, representando 130,01% do CDI, já considerando o desconto de 15% do imposto de renda.

Ao longo dos últimos 12 meses, os dividendos acumulados atingiram R$ 0,88 por cota, resultando em uma média mensal de R$ 0,073 por cota.

Movimentações importantes na carteira

Durante o mês de setembro, o fundo realizou operações estratégicas em sua carteira de ativos.

Foram adquiridos R$ 20 milhões em CPOF17 e R$ 5,0 milhões em HGRU15.

Em contrapartida, houve a venda de R$ 11 milhões do fundo TRXF11, evidenciando o compromisso da gestão com a reciclagem do portfólio e a manutenção de um perfil de crédito de alta qualidade.

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Além disso, o fundo também realizou importantes movimentações em sua carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Entre as aquisições, destacam-se R$ 22 milhões em CRIs com taxa média de IPCA + 8,50% e R$ 12,3 milhões com taxa CDI + 1,72%. Por outro lado, a venda de CRIs totalizou R$ 94 milhões, com uma taxa média de IPCA + 7,99%.

Estratégia de gestão e alocações

📈 O foco da gestão do CPTS11 permanece em elevar a taxa média das aquisições por meio da reciclagem da carteira, mantendo o perfil de crédito high grade, mas em operações que ofereçam taxas mais atrativas.

Até o final de setembro, o fundo tinha alocado 69,9% de seus recursos em CRIs, 29,4% em cotas de outros fundos imobiliários, e 0,7% em caixa.

Este movimento reforça a posição do CPTS11 como um fundo que busca oferecer rentabilidade superior e sólida para seus investidores, focando na qualidade dos ativos e na diversificação das suas operações.