💲 O Bradesco BBI reforçou a recomendação de compra para as ações da
Moura Dubeux (MDNE3) e aumentou o preço-alvo de R$ 31 para R$ 40, refletindo um 3T25 (3º trimestre de 2025) considerado “forte”. Com isso, os papéis podem ter uma valorização superior a 50%, segundo o banco.
A instituição financeira destaca que a construtora já atingiu as metas de lançamentos para 2025 nos 9M25, somando R$ 3,6 bilhões, um crescimento de 73% na comparação anual. Além disso, o VSO (Vendas sobre Oferta) da empresa nos últimos 12 meses chegou a 53%, evidenciando a eficiência das vendas.
💸 O segmento de condomínios se mantém como destaque no portfólio da empresa. Conforme o Bradesco BBI, 80% das vendas brutas no 3T25 e 67% das vendas no ano originaram-se dessa área. “O modelo de condomínio continua sendo a base da estratégia de crescimento da companhia. Este segmento se beneficia de projetos icônicos e de maior escala, que estão impulsionando o poder de precificação e a expansão das margens”, avaliou o BBI.
A parceria estratégica da Dubeux com a
Direcional (DIRR3) também é apontada pela instituição como positiva, já que a joint venture pode auxiliar na mitigação dos riscos de execução nos projetos do MCMV (Minha Casa, Minha Vida). “A parceria deve trazer confiança adicional em relação aos segmentos Mood e Única, que são áreas da Moura Dubeux dentro do MCMV, e deve sustentar lançamentos estáveis.”
Relembre o 2T25 da Dubeux
A empresa bateu recorde ao registrar lucro líquido de R$ 120 milhões, alta de 60,6% sobre o mesmo período de 2024. A margem líquida foi de 18,1% e o retorno sobre patrimônio líquido médio alcançou 21%, o maior já registrado na história da companhia.
🤑 O desempenho operacional foi robusto, com lançamentos atingindo R$ 1,86 bilhão em VGV, um crescimento de 192,4%, liderados pelo Lucena Plaza, em Recife (PE), e pelo Mansão Seara, em Fortaleza (CE).
A receita líquida totalizou R$ 665 milhões, expansão de 69,6%, apoiada pelo avanço físico das obras e pela monetização do Fee de Comercialização de Terrenos no modelo de condomínio. O lucro bruto ficou em R$ 221 milhões, com margem de 33,3%, consolidando um trimestre histórico.