Espaçolaser (ESPA3) adia recomposição do Conselho de Administração

Expectativa é de que novo conselheiro independente seja escolhido até a primeira semana de outubro.

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Publicado em 21/09/2024 às 15:23h - Atualizado 5 minutos atrás Publicado em 21/09/2024 às 15:23h Atualizado 5 minutos atrás por Marina Barbosa
Espaçolaser precisa de novo conselheiro para se adequar às regras do Novo Mercado da B3 (Imagem: Shutterstock)

A Espaçolaser (ESPA3) informou na sexta-feira (20) que precisará de mais tempo do que o previsto para recompor o seu Conselho de Administração, de acordo com as regras do Novo Mercado da B3.

🧑‍💼 Segmento de mais alto padrão de governança corporativa da B3, o Novo Mercado exige que as companhias destinem ao menos dois assentos ou 20% do seu Conselho de Administração, o que for maior, para membros independentes.

A Espaçolaser, no entanto, mantém apenas um conselheiro independente desde 10 de julho, quando a então conselheira Sylvia de Souza Leao Wanderley renunciou.

No final de julho, a companhia disse que iria contratar uma consultoria para auxiliar na escolha de um novo conselheiro. A expectativa era de que a seleção durasse 40 dias.

Nesta sexta-feira (20), no entanto, a Espaçolaser disse que "a complexidade do processo e a necessidade de assegurar a seleção de um candidato qualificado e adequado para a posição, resultaram na extensão desse prazo".

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Novo conselheiro deve ser indicado até 1ª semana de outubro

Segundo a companhia, o processo já passou por etapas de triagem e seleção de candidato e está em "em fase final de definições".

🗓️ A expectativa é de que a escolha de um novo conselheiro independente e a consequente recomposição do Conselho ocorra "até a primeira semana de outubro". Ou seja, nos próximos 15 dias.

Em comunicado ao mercado, a Espaçolaser ressaltou ainda que "a situação atual não impacta o funcionamento do Conselho de Administração e Comitê de Auditoria", já que o board "permanece composto pelos demais membros atualmente em exercício".

Vale lembrar que a companhia ganhou uma nova presidente em março deste ano, quando Paulo Camargo renunciou ao cargo e a então Diretora Financeira e de Relações com Investidores, Magali Leite, foi escolhida para substitui-lo.

À época, ela disse que a empresa voltaria a investir no negócio e em tecnologia, agora que concluiu uma reestruturação de dívidas e tem dinheiro em caixa, para continuar em crescimento. A companhia teve um lucro líquido ajustado de R$ 18,1 milhões no primeiro semestre de 2024, 36,8% maior do que o do mesmo período de 2023.