Equatorial (EQTL3) vende ativos de transmissão, em negócio de até R$ 9,39 bi
Recursos poderão ser usados no pagamento de dividendos, redução do endividamento ou outras oportunidades de negócio.
O lucro líquido consolidado da Equatorial Energia (EQTL3) saltou 101,3% com R$ 579,4 milhões no primeiro trimestre de 2024. Por outro lado, o lucro líquido ajustado da companhia atingiu R$ 279,4 milhões, sendo uma alta de 70,7% em comparação com o ano anterior.
💲 Já o Ebitda (lucros antes dos juros, impostos e amortização) ajustado foi de R$ 2,523 bilhões nos três primeiros meses do ano, apresentando uma alta de 11,3% em comparação ano a ano. A margem Ebitda ajustada chegou a 25,5% no período, com uma alta de 3,1 pontos porcentuais.
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De acordo com a empresa, o resultado do Ebitda foi impulsionado pelo crescimento do mercado e tarifa do segmento de distribuição. No entanto, a receita operacional líquida da companhia recuou 2,7% na base anual, para R$ 9,898 milhões.
No entanto, o resultado financeiro ficou negativo em R$ 1,276 bilhão no 1T24, ante resultado negativo de R$ 1,5 bilhão no ano anterior. No mesmo período de 2024, a empresa registrou uma alta de 10,7% na dívida líquida.
Em conjunto com a divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2024, a Equatorial anunciou, através de fato relevante, a aprovação pelo Conselho de Administração da criação de um novo programa de recompra de ações ordinárias.
💰 De acordo com a Equatorial, a empresa tem permissão para adquirir até 5,0% do total de Ações em Circulação, o que equivale a 57.021.094 ações ordinárias emitidas pela Companhia.
"O Conselho de Administração entende que a situação financeira atual da Companhia é compatível com a execução do Programa de Recompra nas condições aprovadas, não sendo vislumbrado nenhum impacto no cumprimento das obrigações assumidas, nem no pagamento de dividendos obrigatórios", afirmou a empresa em nota.
Recursos poderão ser usados no pagamento de dividendos, redução do endividamento ou outras oportunidades de negócio.
O relatório é assinado por Bruno Henriques, Luis Mollo e Marcel Zambello.