📈 A Enauta (ENAT3) anunciou um lucro líquido de R$ 209 milhões no primeiro trimestre de 2024, representando um notável avanço de 77,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Além disso, o Ebitda atingiu R$ 618 milhões, um salto de 81,2% na base anual. A margem Ebitda permaneceu praticamente inalterada em 76%.
A receita líquida da empresa também apresentou um crescimento expressivo, aumentando 83% na comparação ano a ano, totalizando R$ 816 milhões.
Desse montante, R$ 755 milhões correspondem à divisão de óleo e condensado, enquanto outros R$ 61 milhões são provenientes de gás natural.
O aumento da produção de óleo, acompanhado por offloads, contribuiu significativamente para o crescimento da receita líquida, totalizando 1.854 mil barris nos primeiros três meses de 2024, em comparação com 949 mil barris no mesmo período do ano anterior, a um preço médio de venda de US$ 82 por barril de Brent.
💲 No aspecto financeiro, o resultado da Enauta foi positivo em R$ 16 milhões no primeiro trimestre de 2024, em contraste com o resultado negativo de R$ 23 milhões no mesmo período de 2023.
Esse desempenho foi influenciado pela maior remuneração do caixa em dólar, juros sobre créditos a receber do FPSO Atlanta e pelo maior volume de juros capitalizados em função de novas emissões incentivadas.
A empresa encerrou março de 2024 com um fluxo de caixa livre positivo de R$ 46 milhões, resultado da sua agenda de transformação, disciplina na gestão de custos e operação consistente do Sistema Antecipado de Atlanta, após melhorias no sistema de bombeio submarino.
A alavancagem, medida pela dívida líquida em relação ao Ebitda, foi de 0,3 vez no primeiro trimestre.
Nesse período, a Enauta realizou novas captações bancárias no valor total de R$ 329 milhões, mantendo um elevado nível de disponibilidade de recursos para o período.
Com a venda, a participação da Queiroz Galvão foi reduzida para 4,9% do capital social da Enauta.
A intenção das empresas é chegar a um acordo final antes do fim do prazo de exclusividade de 30 dias.
