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Mais uma empresa entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Desta vez, a solicitação parte da 23andMe, uma companhia de testes genéticos que viu suas ações despencando 99% na bolsa local.
🧬 O pedido de entrada no Chapter 11 foi anunciado no último domingo (23), quando a empresa classificou a decisão como uma forma de “maximizar o valor do negócio”. A companhia garantiu aos consumidores que deve seguir operando normalmente durante a RJ.
A 23andMe foi fundada em 2006 e se consolidou como uma das mais importantes alternativas na área de testes genéticos. Os clientes enviam amostras de seus dados -como a saliva- e recebem um relatório detalhado sobre sua ancestralidade, além de predisposições a doenças, tudo isso baseado no DNA.
A empresa chegou a bolsa de valores em 2021, durante a pandemia, junto de outras dezenas de empresas que aproveitaram o bom momento do mercado de capitais. Naquela ocasião, foi avaliada em US$ 6 bilhões.
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Passados mais de cinco anos, a 23andMe não foi capaz de sustentar sua tese e viu uma forte desvalorização dos seus papéis. Na semana passado, o valuation estava próximo de US$ 50 milhões
Esse processo de baixa se arrasta desde 2023, quando a empresa sofreu um vazamento de dados incluindo informações de sete milhões de pessoas. A companhia, então, foi alvo de vários processos e passou a contar com descredibilidade.
📈 Diferente dos EUA, no Brasil, o mercado de testes genéticos tem ganhado repercussão agora. A principal empresa que atua neste ramo por aqui é a Genera, que tem um market share importante na comparação com seus concorrentes.
No ano passado, um relatório divulgado pela empresa mostrou que a ancestralidade média do Brasil foi de 72% europeia, 11% africana e 6,5% indígena. Os dados foram mapeados com base nos resultados de um banco de dados que tem 200 mil pessoas cadastradas.
É necessário salientar que os resultados apontam só o grupo de pessoas que pagaram para fazer o experimento. O custo para cada teste pode chegar a R$ 500, por isso está longe de ser acessível e, consequentemente, não engloba o DNA global da população brasileira.
“É uma base de dados recortada, com um certo viés”, afirma o médico mestre em genômica humana e cofundador da Genera, Ricardo di Lazzaro Filho. “Mas pelo volume ser tão grande, a gente viu uma similaridade bem importante com a ancestralidade de estudos científicos da população do munícipio de São Paulo”, completou.
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