Embraer (EMBR3) entra na disputa por fornecimento de aviões à Royal Air Maroc
A companhia disputa fornecimento de aviões com Boeing e Airbus para a Royal Air Maroc, que negocia renovação da frota.
A Embraer (EMBR3) fechou a venda de 45 jatos E195-E2 para a SAS (Scandinavian Airlines), da Dinamarca.
💰 O contrato está avaliado em R$ 21,8 bilhões e ainda conta com a opção de compra de mais 10 aeronaves pela SAS.
As aeronaves serão entregues ao longo de quatro anos, a partir do final de 2027, e poderão voar com blends de até 50% ou 100% de combustível sustentável de aviação.
"O E195-E2 é uma aeronave inovadora em termos de eficiência, desempenho e conforto do passageiro", comentou o presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, ArjanMeijer.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (14), o governo brasileiro disse que esta é uma das maiores negociações da história da Embraer, além da maior encomenda a um único fabricante feita pela SAS desde 1996.
"Mesmo diante dos desafios para o comércio internacional, a Embraer segue abrindo mercados gerando emprego e renda", acrescentou o vice-presidente Geraldo Alckmin, nas redes sociais.
O contrato foi fechado em um momento estratégico para a Embraer. Afinal, a companhia é apontada por analistas como uma das empresas brasileiras que mais devem sofrer com a tarifa de 50% que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu aplicar sobre os produtos brasileiros a partir de agosto.
A notícia, no entanto, não foi suficiente para dar um fôlego às ações da Embraer. O papel afundou 11% na semana passada e segue no vermelho nesta segunda-feira (14). Às 13h25, recuava 0,30%, a R$ 74,08.
A companhia disputa fornecimento de aviões com Boeing e Airbus para a Royal Air Maroc, que negocia renovação da frota.
Índice de referência da bolsa brasileira só não teve queda maior por conta da alta das ações da Vale (VALE3).