✈️ No fechamento do pregão desta terça-feira (30), as ações da Embraer (EMBR3) terminaram com uma alta de 3,8%. O ativo era negociado a R$ 42,68, segundo dados da bolsa de valores.
Desde janeiro, os papeis da fabricante de aeronaves quase dobraram, liderando as maiores altas do Ibovespa em 2024. Segunda colocada, a BRF (BRFS3) avança cerca de 50% nestes sete primeiros meses do ano.
Parte deste desempenho da Embraer está liga aos pedidos recordes de aeronaves que a companhia recebeu nos últimos meses. Além disso, visando o mercado europeu, na semana passada, inaugurou um novo centro de manutenção em Portugal.
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No entanto, na análise do BTG Pactual, o mercado ainda não precificou a inauguração, considerando que o mercado de manutenção tem forte contribuição para os resultados da empresa. Os analistas pontuam que a novidade chega em um momento em que há oferta restrita de manutenção de motores.
“De agora em diante, acreditamos que este segmento será um dos principais impulsionadores para revisões positivas de lucros para a Embraer, já que os investidores continuam a ignorar seu potencial”, escreveram os analistas da corretora.
O preço-alvo dado pelo BTG para a Embraer, de R$ 42, já foi batido, portanto, a corretora deve atualizar para cima sua perspectiva para o ticker. Enquanto isso, o Bradesco BBI prevê R$ 52, um acréscimo de quase 25% na cotação atual.
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
A carteira de pedidos firmes atingiu o maior nível em sete anos, totalizando US$ 21,1 bilhões no final de março.
