Embraer (EMBR3): Eve prevê produção do 1º ‘carro voador’ ainda este ano
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
💲 A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer (EMBR3) focada no desenvolvimento de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOLs), garantiu um novo financiamento de R$ 200 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O recurso marca a segunda fase do apoio financeiro concedido à empresa pelo banco estatal, que já havia liberado uma linha de R$ 490 milhões em 2022.
Os fundos serão destinados à produção de novos protótipos, avanços nos testes de certificação e ao desenvolvimento de um modelo comercial de eVTOL.
A Eve tem como objetivo iniciar operações comerciais em 2026, com quase 3.000 pedidos potenciais já acumulados, estimando uma receita futura de US$ 14,5 bilhões.
A empresa também se beneficia de aportes estratégicos do setor privado, incluindo um investimento recente de US$ 50 milhões do Citibank, que fortalece ainda mais o programa de pesquisa e desenvolvimento.
Essa movimentação reflete o crescente interesse por soluções de mobilidade urbana sustentável, um mercado que promete revolucionar o transporte em grandes centros urbanos.
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A Eve destaca-se no cenário global por sua abordagem inovadora e pelo respaldo de uma gigante da aviação como a Embraer.
Com os recursos adicionais do BNDES, a empresa está bem-posicionada para consolidar sua liderança no mercado de mobilidade aérea urbana e transformar o conceito de transporte intraurbano.
Com a promessa de reduzir congestionamentos e emissões de carbono, as aeronaves eVTOL têm atraído atenção de investidores e reguladores em todo o mundo.
No Brasil, o apoio do BNDES reforça a estratégia do país de se destacar em tecnologias disruptivas e ampliar sua presença no mercado global de aviação sustentável.
📉 A expectativa é que a Eve avance rapidamente na certificação de seus modelos e prepare o mercado para a introdução de um meio de transporte que promete mudar a forma como as pessoas se locomovem nas grandes cidades.
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
A carteira de pedidos firmes atingiu o maior nível em sete anos, totalizando US$ 21,1 bilhões no final de março.