Embraer (EMBR3): Eve prevê produção do 1º ‘carro voador’ ainda este ano
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
✈️ A Embraer (EMBR3), uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, está estudando a possibilidade de desenvolver uma nova aeronave que poderia posicioná-la no competitivo mercado de jatos comerciais de grande porte, atualmente dominado por gigantes como Boeing e Airbus.
A revelação foi feita por Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer, durante uma entrevista recente.
Gomes Neto explicou que, embora não haja planos concretos para o lançamento de um novo jato no momento, a empresa está realizando estudos preliminares sobre a viabilidade de expandir sua linha de produtos.
Quando questionado se a Embraer teria interesse em criar uma aeronave para competir diretamente com modelos como o Boeing 737 e o Airbus A320, ele respondeu: "Estamos fazendo estudos, mas ainda sem definições."
A entrada da Embraer nesse segmento, tradicionalmente dominado por empresas maiores, levanta debates entre especialistas da indústria.
O desenvolvimento de uma nova aeronave de grande porte exigiria investimentos bilionários e poderia demorar anos até que se concretizasse.
Além disso, qualquer erro estratégico poderia resultar em prejuízos consideráveis para a fabricante brasileira.
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No entanto, o CEO destacou que o foco atual da Embraer é fortalecer as vendas de seus jatos regionais, como o E2, e da linha de jatos executivos, áreas em que a empresa tem se destacado globalmente.
"Nosso portfólio é jovem, e estamos concentrados em maximizar o potencial dos produtos que já temos no mercado", afirmou Gomes Neto.
Apesar da cautela em relação ao desenvolvimento de novos modelos de grande porte, a especulação sobre a possível entrada da Embraer no mercado de jatos maiores coloca a fabricante em evidência.
📈 Qualquer decisão futura nesse sentido poderia transformar significativamente o cenário da aviação comercial global.
O foco é produzir um veículo real, que será usado para futuros testes e certificação junto à ANAC.
A carteira de pedidos firmes atingiu o maior nível em sete anos, totalizando US$ 21,1 bilhões no final de março.