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Os ETFs, fundos de índices negociados na bolsa de valores, têm atraído cada vez mais investidores no Brasil. Tanto que chamaram a atenção até do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
💰 O banco público anunciou nesta quarta-feira (29) a intenção de investir até R$ 1 bilhão em ETFs, dentro da sua estratégia de retomar os investimentos em renda variável e, assim, fortalecer o mercado de capitais brasileiro, por meio do BNDESPAR (BNDES Participações).
O BNDES já investe em ações, debêntures e fundos de investimentos e decidiu apostar em ETFs por entender que os fundos de índices "oferecem vantagens em relação aos fundos de investimento tradicionais".
Veja as vantagens citadas pelos BNDES:
O BNDES notou, no entanto, que, apesar desses diferenciais e do crescimento observado nos últimos meses, "os ETFs ainda não têm no Brasil a mesma difusão observada em mercados mais desenvolvidos". Por isso, espera contribuir com o fortalecimento desse mercado a partir do novo investimento.
🏦 "Com esta iniciativa, o BNDES reforça o reconhecimento da importância dos ETFs como instrumentos de investimento, com grande potencial de crescimento no Brasil", afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Segundo ele, "é tarefa de um banco público apoiar o fortalecimento e a democratização do mercado de capitais, contribuindo para impulsionar a reindustrialização e a inovação, que são prioridades do governo do presidente Lula".
O BNDES lembrou, contudo, que este não será o seu primeiro investimento em ETFs. O banco participou da criação do PIBB11, o primeiro fundo de índice brasileiro, em 2004, e do ECOO11, vinculado ao ICO2 (Índice Carbono Eficiente), em 2012. Além disso, investiu no ETF de diversidade DVER11 em 2024.
📈 Segundo dados da B3, havia R$ 69 bilhões investidos em ETFs no Brasil no final de setembro. O patrimônio dessa indústria disparou 40,5% em 12 meses, devido sobretudo à atração de novos investidores.
Ainda de acordo com a bolsa, os ETFs contavam com cerca de 841 mil investidores no Brasil no final de setembro e a maior parte disso era de pessoas físicas: 666,5 mil.
Os ETFs mais populares no Brasil são os internacionais, de renda variável e fixa, mas também há ETFs nacionais e de criptomoedas disponíveis na B3.
Na prática, os ETFs permitem que os investidores acompanhem de forma simples o desempenho de índices, como o Ibovespa, o S&P 500 ou índices setoriais, de renda fixa, commodities e criptomoedas. Afinal, ao invés de comprar todos os ativos desses índices, basta comprar a cota do ETF para garantir essa exposição na carteira.
O BNDES vai distribuir o investimento em até cinco ETFs de ações, renda fixa ou híbridos.
📊 A ideia é investir até R$ 200 milhões em cada fundo ao longo de 2026, somando até R$ 1 bilhão.
O valor de cada aporte pode variar, pois o banco pretende manter uma participação máxima de até 50% no patrimônio dos fundos investidos.
Os fundos serão selecionados por meio de uma chamada pública, aberta nesta quinta-feira (29).
Os interesses em receber o aporte podem enviar suas propostas para o BNDES até 5 de dezembro. O banco vai avaliar as propostas considerando os seguintes critérios:
O resultado da seleção será divulgado até março de 2026, para que os investimentos sejam realizados ao longo do próximo ano.
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