Enquanto tem investidor aqui no Brasil que se apegou à frase "renda fixa é perda fixa", mesmo que a taxa Selic esteja em 15% ao ano, o seu maior patamar desde 2006, lá nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump já investiu mais de US$ 100 milhões no mercado de bonds desde que regressou ao comando da Casa Branca.
De forma simples, um bond é como se fosse um empréstimo que você faz diretamente para uma entidade americana, que pode ser tanto um governo quanto uma empresa privada. Você aplica em dólares e recebe a remuneração em dólares.
Segundo a mídia americana, que analisou 33 páginas de documentos encaminhados pelos órgãos de transparência da Casa Branca, Trump não emprestou dinheiro apenas para governos locais, como também para grandes empresas americanas, inclusive listadas na bolsa de valores.
Entre os bonds que passaram a compor a carteira de renda fixa de Trump em 2025, estão títulos de dívida emitidos pela Meta Platforms (META), a dona das redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp.
Outras empresas que receberam empréstimos de Trump como investidor de renda fixa foram a varejista de material de construção Home Depot (HD), além da empresa de telecomunicações T-Mobile (TMUS).
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Conforme apuração do Investidor10, os títulos de dívida dessas empresas americanas no radar de Trump chegam a Dólar+ Taxa Prefixada de até 5,65% ao ano, com vencimentos em 2053. Já no horizonte de investimento mais curto, com vencimento em 2029, esses bons oferecem Dólar+ Taxa Prefixada de até 4,00% ao ano.
Por lei, o presidente dos EUA e outros funcionários públicos do alto escalão da Casa Branca devem declarar periodicamente investimentos reportáveis aos órgãos de transparência, embora o valor exato dessas movimentações não precise ser auferido. Vale lembrar que o patrimônio líquido de Trump gira em torno de US$ 5,5 bilhões, segundo ranking da Forbes.
Atualmente, a taxa básica de juros nos EUA oscila na banda entre 4,50% e 4,25% ao ano e em torno de 80% das apostas dos traders são de que a taxa cairá para a banda entre 4,25% e 4,00% ao ano na próxima decisão do Federal Reserve em setembro.
As principais dificuldades foram a impossibilidade de publicar comentários nas plataformas.
Os principais problemas relatados referem-se às contas, que foram deslogadas do Facebook.
