🐶 A maior criptomoeda do mundo baseada em meme de internet, o Dogecoin (DOGE), teve um "exposed no Twitter" nesta quinta-feira (12), já um hacker expôs as vulnerabilidades do ativo virtual, derrubando 69% dos nós da rede e expondo tudo isso na plataforma X.
A façanha cibernética, executada por Andreas Kohl, cofundador da sidechain do Bitcoin Sequentia, demonstrou a fragilidade da rede e levantou questões urgentes sobre a robustez dos ecossistemas de criptomoedas.
Usando um laptop antigo na zona rural de El Salvador, país da América Central que adotou o Bitcoin (BTC) como moeda oficial, Kohl atacou uma vulnerabilidade divulgada anteriormente pelo pesquisador Tobias Ruck.
Antes do ataque hacker, a rede do Dogecoin ostentava 647 nós ativos, segundo dados do Blockchair. Após a exploração, o número de nós operacionais despencou para apenas 205, embora tenha se recuperado ligeiramente para 315, deixando a rede funcionando com capacidade reduzida.
Tal vulnerabilidade explorada por Kohl, apelidada de “DogeReaper”, foi detalhada pela primeira vez em 4 de dezembro pelo “Departamento de Eficiência DOGE”, uma conta X dedicada a atualizações relacionadas ao Dogecoin.
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De toda forma, o que importa é que este evento destacou as práticas de segurança do Dogecoin, já que a comunidade criticou a negligência.
Embora os desenvolvedores do Dogecoin já tivessem lançado um patch abordando a vulnerabilidade do DogeReaper na versão 1.14.9 do Dogecoin Core, a maioria dos nós — estimados em 87% — permaneceram sem atualização durante o ataque.
📉 Já olhando para o preço da altcoin (qualquer criptomoeda que não seja o Bitcoin), o impacto negativo foi limitado a uma ligeira queda de 2,4% nas últimas 24 horas, com cada DOGE sendo negociado por volta de US$ 0,40.
Também é válido destacar que a memecoin (projetos altamente arriscados e sem função real na economia) apadrinhada pelo bilionário Elon Musk ainda segue bem distante de sua máxima histórica, com desconto de 44,78%, ante a cotação de US$ 0,73 por DOGE atingida no dia 8 de maio de 2021.
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