Melnick (MELK3) anuncia pagamento de R$ 65 milhões em dividendos
Os acionistas com posição em 16 de dezembro terão direito aos valores.
🏘️ Se você procura ações listadas na B3 que tenham um elevado rendimento de dividendos, o tão famoso dividend yield, talvez seja a hora de prestar atenção para o que está acontecendo com a Melnick (MELK3).
Essa incorporadora imobiliária brasileira voltou a agradar aos investidores ao anunciar tanto um pagamento de dividendos intermediários de R$ 40 milhões (ou 6% de yield), além de uma redução de capital de R$ 150 milhões (ou 11% do valor contábil da empresa).
Deixando o economês de lado, os analistas do BTG Pactual explicam, em relatório, que tais medidas da Melnick gerarão para os seus acionistas um dividend yield de 27%. Só nesta quinta-feira (12), as ações da incorporadora bateram na máxima de R$ 3,71 cada, uma valorização de quase 7% no pregão.
"No geral, os dividendos somados à redução de capital representam um elevado yield de 27% aos acionistas, portanto, esperamos uma reação positiva do mercado. Além disso, como o balanço patrimonial da MELK3 não está alavancado, a imobiliária terá uma dívida líquida quase nula após a redução de capital, e o ROE será impulsionado", escrevem os analistas do banco Gustavo Cambauva, Elvis, Credendio e Luis Mollo.
A Melnick é líder de mercado imobiliário em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul e o BTG Pactual mantém sua recomendação de compra para a ação, estipulando preço justo de R$ 7,50 por ação, apoiada por um valuation atraente Preço Sobre o Valor Patrimonial (P/VP) de 0,6x, ou seja, bem abaixo de 1.
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Para ter direito a receber os dividendos da Melnick é necessário atender à data-com no dia 16 de dezembro de 2024 (segunda-feira).
Ou seja, a partir do dia 17 de dezembro de 2024 (terça-feira), as ações MELK3 negociadas na bolsa de valores brasileira já não darão mais acesso (data-ex) aos proventos, que serão pagos no dia 27 de dezembro de 2024.
🗳️ Quanto à redução de capital da companhia, é preciso reforçar que a mesma ainda aguarda a aprovação dos acionistas em uma assembleia geral extraordinária (AGE) a ser convocada em breve.
Os acionistas com posição em 16 de dezembro terão direito aos valores.
Segundo relatório divulgado pelo BTG, os números ficaram abaixo do ideal, mas dentro do esperado, refletindo os desafios que o setor enfrenta.