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🚨 A dívida pública federal (DPF) voltou a crescer em julho e alcançou R$ 7,939 trilhões, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (27). O avanço representa alta de 0,71% em relação a junho, quando o estoque estava em R$ 7,883 trilhões.
O aumento foi impulsionado principalmente pela apropriação de juros, que somou R$ 53,5 bilhões no mês, compensando os resgates líquidos de R$ 33,8 bilhões realizados no período.
A dívida mobiliária interna (DPMFi), formada por títulos emitidos no mercado doméstico, subiu 0,66% e fechou julho em R$ 7,631 trilhões. Já a dívida externa (DPFe) teve crescimento de 1,96%, para R$ 308,1 bilhões (US$ 55 bilhões).
Nos leilões realizados em julho, o Tesouro emitiu R$ 118,4 bilhões em títulos, sendo 58% atrelados à taxa Selic, 22% corrigidos pela inflação e 20% prefixados. Os resgates, por sua vez, somaram R$ 152,2 bilhões, com destaque para R$ 138,6 bilhões em títulos prefixados.
O prazo médio da dívida federal passou de 4,14 anos em junho para 4,16 anos em julho. Pela metodologia internacional (ATM), a vida média da dívida ficou em 5,81 anos, ligeiramente acima dos 5,74 anos do mês anterior.
O custo médio da DPF acumulado em 12 meses avançou de 11,41% ao ano em junho para 11,63% ao ano em julho, refletindo a alta da taxa Selic e a valorização do dólar frente ao real.
Entre os detentores da dívida interna, os fundos de previdência ampliaram sua participação para 23,5% do total, enquanto as instituições financeiras seguem como principais credores, com 31,3%. Já os investidores estrangeiros representam 9,9% do estoque.
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Segundo o Tesouro, a variação da dívida em 2025 segue dentro do intervalo projetado pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), que estima um estoque entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões até dezembro.
📊 O resultado de julho indica que o governo continua dependente de títulos pós-fixados, mas com aumento da fatia de papéis indexados à inflação, em linha com a estratégia de alongamento da dívida e diversificação de indexadores.
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