Os Correios acertaram os últimos detalhes do empréstimo de R$ 12 bilhões previsto no seu plano de reestruturação.
🏦 O contrato de financiamento foi assinado nessa sexta-feira (26) com um consórcio formado por cinco bancos: Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Santander (SANB11), Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa Econômica Federal.
Com isso, a maior parte do crédito cairá na conta da empresa ainda neste ano, com o objetivo de fornecer capital de giro e financiar investimentos estratégicos.
O empréstimo tem um prazo de 15 anos, com três anos de carência, além de garantia do Tesouro Nacional. Ou seja, o compromisso do governo de arcar com as prestações em caso de inadimplência dos Correios.
A diretoria dos Correios deve apresentar na segunda-feira (29) os detalhes do plano de reestruturação da empresa, que inclui um PDV (Plano de Demissão Voluntária), a venda de imóveis ociosos e a reformulação do plano de saúde dos funcionários, entre outras coisas.
💲 Inicialmente, os Correios pediram um financiamento de R$ 20 bilhões. Contudo, os juros cobrados nesse empréstimo superaram o teto autorizado pelo Tesouro Nacional, que é de 120% do CDI. Por isso, o contrato foi reformulado para atender as regras do governo.
Com isso, o custo caiu de 136% do CDI para 115% do CDI. Segundo o Tesouro Nacional, a mudança garantiu uma redução de quase R$ 5 bilhões no custo dos juros que os Correios terão que arcar.
Genial Investimentos aponta avenidas de crescimento e preço-alvo da dona da bolsa de valores brasileira
Payroll nos EUA sairá nesta sexta-feira (4), dando pistas sobre ciclo de corte de juros
