Copom em 2026 terá oito reuniões; veja o cronograma divulgado pelo BC

Ao todo, serão oito reuniões ordinárias, seguindo o formato bimestral adotado pelo Comitê desde 2006.

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Publicado em 24/06/2025 às 19:09h - Atualizado 3 horas atrás Publicado em 24/06/2025 às 19:09h Atualizado 3 horas atrás por Matheus Silva
As reuniões continuarão ocorrendo em dois dias consecutivos (Imagem: Shutterstock)

🚨 O Banco Central do Brasil publicou nesta terça-feira (24), o calendário oficial das reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) para o ano de 2026.

O anúncio, aguardado por agentes do mercado, instituições financeiras e investidores, estabelece a programação das decisões que definirão os rumos da política monetária brasileira no próximo ano.

Ao todo, serão oito reuniões ordinárias, seguindo o formatobimestral adotado pelo Comitê desde 2006.

As reuniões continuarão ocorrendo em dois dias consecutivos — geralmente às terças e quartas-feiras — com a decisão sendo anunciada ao fim do segundo dia, sempre a partir das 18h30 (horário de Brasília).

📊 Confira as datas das reuniões do Copom em 2026:

  • 27 e 28 de janeiro;
  • 17 e 18 de março;
  • 28 e 29 de abril;
  • 16 e 17 de junho;
  • 4 e 5 de agosto;
  • 15 e 16 de setembro;
  • 3 e 4 de novembro;
  • 8 e 9 de dezembro.

Conforme informado no comunicado oficial do Banco Central, a estrutura das reuniões será mantida.

O primeiro dia é reservado a apresentações técnicas internas, com foco na análise da conjuntura econômica, enquanto o segundo é destinado à definição da taxa básica de juros (Selic) e das demais diretrizes de política monetária.

Logo após a conclusão da reunião, o BC divulga um comunicado resumido com a decisão. Já a ata completa da reunião será publicada sempre na terça-feira seguinte, às 8h, conforme o padrão atual.

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Esse documento é essencial para o mercado, pois oferece detalhes sobre os fatores que influenciaram a decisão do Comitê e possíveis sinalizações para os próximos encontros.

A divulgação antecipada do cronograma é fundamental para o planejamento de investidores, empresas e analistas econômicos, já que permite a organização das agendas e a antecipação de cenários macroeconômicos com base nas expectativas de política monetária.

Sobre o Copom

O Copom é responsável por estabelecer a taxa Selic, instrumento-chave para o controle da inflação e para o direcionamento das condições financeiras no país.

Suas decisões impactam diretamente os custos do crédito, a rentabilidade de investimentos, o consumo das famílias e os planos de investimento das empresas.

📊 A previsibilidade da agenda contribui para a transparência das ações do Banco Central, fortalecendo a comunicação com o mercado e contribuindo para a credibilidade da política monetária brasileira.