GPA (PCAR3) dispara mais de 10% após família Diniz elevar participação
A notícia foi bem recebida pelo mercado, com investidores enxergando a movimentação como um possível indicativo de confiança.
🚨 O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) divulgou nesta terça-feira (5) seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2025 (2T25).
A companhia registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 216 milhões, número bem inferior aos R$ 332 milhões reportados no mesmo período de 2024.
O resultado superou as expectativas do mercado, que projetava uma perda de R$ 235 milhões, segundo levantamento da LSEG.
A redução nas perdas foi impulsionada por um desempenho operacional mais sólido, beneficiado pelo efeito calendário, com a celebração da Páscoa ocorrendo no segundo trimestre, ao contrário do ano anterior.
O Ebitda ajustado totalizou R$ 420 milhões, crescimento de 6,1% na comparação anual, com a margem Ebitda ajustada avançando 0,2 ponto percentual, para 9%.
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A receita líquida do GPA atingiu R$ 4,7 bilhões entre abril e junho, alta de 4,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já as vendas totais da companhia alcançaram quase R$ 5,1 bilhões, com crescimento anual de 5,8%.
No conceito de mesmas lojas, que exclui efeitos de sazonalidade, o crescimento foi de 5,1%. O destaque ficou por conta da bandeira Pão de Açúcar, que representa metade das vendas do grupo e apresentou crescimento de 6,5%.
Em linha com uma postura mais conservadora, o GPA anunciou que deixará de divulgar projeções de abertura de lojas a partir do 2T25. A decisão reflete dois fatores principais:
A empresa avalia que o momento exige foco em eficiência e rentabilidade, ao invés de agressividade em crescimento físico.
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Apesar da redução no ritmo de expansão, a varejista inaugurou nove novas lojas no segundo trimestre de 2025:
O GPA vem ajustando sua estratégia em meio a um cenário de juros elevados e consumo mais contido. A empresa busca priorizar margens e fluxo de caixa, após anos de foco em crescimento de capilaridade.
A notícia foi bem recebida pelo mercado, com investidores enxergando a movimentação como um possível indicativo de confiança.
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