Azul (AZUL4) registra Ebitda de R$ 613,8 milhões em setembro de 2025
O resultado operacional foi de R$ 376,7 milhões, com margem de 20,6%.
🚨 A Azul (AZUL4) anunciou no último sábado (1º) que firmou um acordo global com o Comitê Oficial de Credores Quirografários (UCC), no âmbito do processo de Chapter 11 em andamento nos Estados Unidos.
A iniciativa marca um avanço importante na reestruturação financeira da companhia e consolida um caminho consensual com seus principais credores.
De acordo com a aérea, os termos foram definidos após negociações colaborativas com o Comitê e demais stakeholders, permitindo uma tramitação mais fluida do plano de reorganização.
O UCC manifestou apoio à proposta e deve recomendar que os demais credores aprovem o plano, assim que for submetido ao Tribunal de Falências.
A Azul também apresentou novas versões do Plano de Reorganização, da declaração de divulgação e do acordo de compromisso, já com os termos atualizados.
Segundo a empresa, o progresso está alinhado ao cronograma inicialmente proposto para a conclusão do processo.
“Seguimos avançando em nosso processo de reestruturação com o apoio de nossos principais stakeholders. Os marcos alcançados demonstram um impulso positivo na transformação de nosso negócio”, afirmou John Rodgerson, CEO da companhia.
A Azul destacou ainda que permanece focada em garantir eficiência operacional, apoiar seus tripulantes e oferecer a melhor experiência aos clientes, enquanto se prepara para encerrar o processo fortalecida.
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A audiência de divulgação está prevista para a próxima terça-feira, 4 de novembro, às 11h (horário da Costa Leste dos EUA).
Nessa etapa, o Tribunal deve analisar e aprovar a declaração de divulgação e o acordo de backstop. Com a liberação, os documentos seguirão para votação entre os credores.
A audiência de confirmação do Plano de Reorganização está agendada para 11 de dezembro.
📊 A aprovação final marcará a saída da Azul do processo de Chapter 11 e a entrada em uma nova fase da companhia, com estrutura de capital mais sólida e sustentável.
O resultado operacional foi de R$ 376,7 milhões, com margem de 20,6%.
Empresa corta projeções de receita e Ebitda, mas mantém capacidade e aposta em redução de custos.