Prejuízo da CBA (CBAV3) cresce mais de 7 vezes no 4t23 e atinge R$ 586 milhões
“O maior prejuízo no 4T23 é em função, principalmente do ajuste nos contratos futuros de energia”, afirma a empresa.
A CBA (CBAV3), Companhia Brasileira de Alumínio, desistiu de vender a unidade Niquelândia para a empresa Wave Nickel Brasil. No entanto, buscará novas alternativas para o negócio.
⚒️ Localizada em Goiás, a Niquelândia inclui uma mina e uma planta de processamento de níquel. Tem capacidade para produzir 55 milhões de toneladas de recursos de níquel e cerca de 20 mil toneladas de níquel contido em carbonato. Porém, está parada desde 2016.
A CBA suspendeu as operações da Niquelândia "devido às condições de mercado" e pretendia vender o negócio para deixar o segmento de níquel. O objetivo era "manter o foco no core business do negócio de alumínio".
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💲 Pensando nisso, a CBA assinou um contrato de compra e venda da unidade com a empresa Wave Nickel Brasil em abril de 2023. O negócio era avaliado em R$ 20 milhões e ainda daria direito de a CBA receber 3% de royalties sob a receita operacional líquida, limitados a US$10 milhões ao ano, caso a Wave Nickel Brasil retomasse a produção de Niquelândia.
Nesta sexta-feira (21), no entanto, a CBA disse que o contrato foi desfeito, por decisão de ambas as partes. A empresa não explicou o motivo do distrato. Disse apenas que "buscará novas alternativas para a Unidade Niquelândia".
“O maior prejuízo no 4T23 é em função, principalmente do ajuste nos contratos futuros de energia”, afirma a empresa.
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