Casas Bahia (BHIA3) lança R$ 3,95 bilhões em debêntures; veja detalhes
As séries 1 e 4 serão debêntures com garantia real e não conversíveis em ações.
Pela primeira vez em alguns anos, o Campeonato Paulista de Futebol não levará o nome de uma empresa do segmento financeiro. Em 2026, os direitos de nomear a competição foram vencidos pelas Casas Bahia (BHIA3), conforme anunciou a companhia na manhã desta terça-feira (30).
Com isso, a disputa do ano que vem será chamada de “Paulistão Casas Bahia”, tendo a representação da varejista em todas as campanhas publicitárias. A empresa substituiu a Sicredi, que foi quem deu nome à competição nos últimos dois anos.
“O Paulistão é muito mais do que um campeonato. Ele faz parte da cultura, da história e da paixão do brasileiro. Estar à frente dessa competição como detentores dos Naming Rights é um passo muito importante para a Casas Bahia no avanço consistente no território esportivo. É uma parceria que amplia nossa conexão com milhões de consumidores, em momentos de emoção, relevância e grande audiência”, afirma Gustavo Pimenta.
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O Paulistão é a principal competição estadual, que contempla a participação de 16 equipes de futebol. Essa será a 86ª edição da disputa e será transmitida pela RecordTV, na TV aberta, pela TNT, na rede fechada, e pela CazeTV, na internet.
“É uma alegria enorme anunciar uma parceria que reforça a identidade e a força do Estado de São Paulo. Paulistão e Casas Bahia são patrimônios de São Paulo, com histórias construídas aqui, mas com presença e relevância nacionais. Estamos orgulhosos e ansiosos para construir uma parceria inovadora, criativa e que reforçará a conexão dos torcedores com o futebol paulista e com as Casas Bahia em todo o país”, diz Bernardo Itri, Vice-Presidente Executivo de Marketing e de Comunicação da FPF.
No próximo ano, o Paulistão terá início no dia 10 de janeiro, abrindo o calendário de competições estaduais. A final está marcada para ocorrer em 8 de março, em razão da Copa do Mundo 2026, que será realizada entre os meses de junho e julho, na América do Norte.
As séries 1 e 4 serão debêntures com garantia real e não conversíveis em ações.
Segundo fontes ouvidas pela Reuters, uma das alternativas em análise seria a conversão de debêntures em ações.