Natura (NTCO3) convoca acionistas para votar incorporação após prejuízo de R$ 8,9 bi
Se aprovada, essa mudança significará o fim da holding como entidade separada, com a promessa de simplificação da estrutura societária.
A 3ª Turma da Câmara Superior do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) decidiu manter a validade de cobrança de R$ 1 bilhão da Avon - comprada pela Natura em 2020. A cobrança é relacionada ao IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e dirige-se a vendas realizadas em 2017.
💲 Segundo o Carf, a base das autuações é por suposta irregularidade em razão da não aplicação do VTM (Valor Tributável Mínimo) nas vendas entre empresas interdependentes, como é o caso da Avon e da Natura (NTCO3), ambos autuadas.
O valor tributável, segundo a legislação, não pode ser inferior ao preço corrente no mercado atacadista da base para o cálculo do VTM do remetente. Neste caso, a discussão é se o valor significa um município ou uma região. O valor da cobrança consta em documento enviado à CVM (Comissão de Valor Mobiliários) pela Natura.
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Se aprovada, essa mudança significará o fim da holding como entidade separada, com a promessa de simplificação da estrutura societária.
Acionistas precisarão decidir se aprovaram a incorporação pela Natura Cosmética por motivo estratégico.