Caixa recua e suspende o lançamento de sua bet, diz jornal

A arrecadação estimada com o projeto era entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões em 2026.

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Publicado em 05/11/2025 às 15:01h - Atualizado 11 horas atrás Publicado em 05/11/2025 às 15:01h Atualizado 11 horas atrás por Elanny Vlaxio
O plano original era anunciar a bet ainda em 2025 (Imagem: Shutterstock)
O plano original era anunciar a bet ainda em 2025 (Imagem: Shutterstock)
📊 A Caixa Econômica Federal optou por adiar o lançamento da sua bet. A decisão segue orientação da Secom da Presidência, que pediu foco em outras frentes, como o programa de reforma de moradias, com orçamento de R$ 40 bilhões, segundo o jornal "O Globo". Também está sendo planejada uma linha de crédito específica para motoboys.
Segundo um membro do governo, a aposta digital não está entre as prioridades no momento, já que há outras entregas previstas, incluindo medidas ambientais. O plano original era anunciar a bet ainda em 2025, permitindo a operação em 2026 e uma arrecadação projetada de R$ 2,5 bilhões.
Mas a decisão não agradou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que conversou com o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira. A nova casa de apostas chegou a ser aprovada pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, responsável por avaliar se as empresas cumprem os requisitos necessários para operar no mercado de apostas. 

Setor de jogos on-line movimentou R$ 17,4 bilhões 

💲  Lembrando que o setor de jogos on-line movimentou R$ 17,4 bilhões no primeiro semestre de 2025, montante que representa o valor apostado descontados os prêmios pagos, ou seja, o gasto líquido dos apostadores. A média por usuário ativo chegou a R$ 983 no período, cerca de 10% do salário-mínimo atual (R$ 1.518), de acordo com a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.
Além disso, a geração Z, com idades entre 16 e 28 anos, é a mais presente entre os usuários de aplicativos de apostas, com 25% de participação. Logo após, vêm os millennials (29 a 43 anos), com 21%. A geração X (44 a 63 anos) e os boomers (acima de 64 anos) registram percentuais menores, com 6% e 2%, respectivamente, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).