Ação de varejista já rendeu 130% no ano, mas BTG ainda enxerga mais fôlego
O banco ajustou para cima suas projeções de Ebitda e de lucro líquido da varejista.
🚨 A C&A Modas (CEAB3) oficializou nesta segunda-feira (23), o fim de sua parceria com o Banco Bradesco (BBDC4) e a Bradescard, iniciada em 2009.
O acordo, que permitia ao banco explorar com exclusividade os serviços financeiros da varejista, foi encerrado após a empresa decidir retomar o controle total da oferta de produtos financeiros para seus clientes.
Com a operação, a C&A busca fortalecer sua atuação no setor de serviços financeiros, ampliando o controle sobre os dados dos consumidores e a rentabilidade da operação.
Segundo fato relevante enviado ao mercado, a C&A firmou um termo de transação e encerramento contratual com o Bradesco e a Bradescard. Como parte do acordo, a varejista realizou duas movimentações financeiras importantes:
A decisão marca uma mudança estratégica significativa para a C&A, que agora passa a operar sua frente financeira de forma independente.
Essa autonomia permitirá à companhia desenvolver produtos próprios, integrar soluções digitais e explorar novos canais de receita ligados ao consumo e crédito.
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O anúncio foi bem recebido pelos investidores. As ações da C&A encerraram o pregão desta segunda-feira com valorização de 0,77%, cotadas a R$ 17,02.
O movimento reflete a percepção de que a empresa pode capturar maior valor ao integrar o braço financeiro à sua operação principal de varejo.
📊 Com o fim da exclusividade com o Bradesco, a varejista poderá desenvolver parcerias pontuais com fintechs, bancos digitais ou até lançar soluções proprietárias, alinhadas com a tendência do setor de varejo de internalizar serviços financeiros.
O banco ajustou para cima suas projeções de Ebitda e de lucro líquido da varejista.
A receita líquida da empresa cresceu 10,9%, alcançando R$ 1,612 bilhão.