Renda fixa isenta pagando CDI+ 3,10% ao ano em 2025 entra no radar dos analistas
Entenda como os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) emitidos pelo Madero agradam tanto ao BTG Pactual.
O BTG Pactual (BPAC11) disse nesta quarta-feira (2) que não fez nenhuma proposta para aquisição de ativos do Banco Master. Contudo, não descartou inteiramente a possibilidade.
Questionado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre a potencial negociação, o BTG afirmou que "nunca fez proposta para aquisição de ativos ou de participação no capital social do Banco Master".
🔎 No entanto, voltou a dizer que "monitora de forma contínua oportunidades de consolidação no mercado financeiro que possam gerar valor para seus acionistas e que tenham o suporte dos reguladores".
Além disso, declarou que negociações como as que vêm sendo ventiladas pela imprensa "integram o curso ordinário de suas atividades, sendo coordenadas rotineiramente por suas equipes especializadas".
O banco de André Esteves vem sendo apontado como um potencial comprador dos ativos do Master que não entraram no acordo com o BRB (BSLI4), como os precatórios.
Houve, inclusive, notícias de que o BTG já teria oferecido R$ 1 para assumir o controle do banco digital.
O presidente do Conselho de Administração e sócio sênior do BTG, André Esteves, reuniu-se com o presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, na segunda-feira (31). Ou seja, pouco depois de o BRB anunciar um acordo para comprar 58% do capital social do Banco Master.
🏦 Galípolo reuniu-se com Esteves antes mesmo de receber os presidentes do BRB e do Master, Paulo Henrique Costa e Daniel Vorcaro, respectivamente.
O presidente do BC também tem audiência agendada com representantes do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para esta quinta-feira (3) e terá que dar explicações sobre o negócio ao Senado nos próximos 30 dias.
A compra do Banco Master pelo BRB depende de aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e do Banco Central. o BC tem um prazo de 360 dias para se posicionar sobre o assunto, contados a partir do recebimento do pedido de compra, o que aconteceu na última sexta-feira (28).
Leia também: Leia também: Lucro líquido do Banco Master atinge R$ 1 bilhão em 2024
O BRB fechou um acordo para comprar 58% do capital social do Banco Master, pelo valor equivalente a 75% do patrimônio líquido consolidado do banco digital. O negócio é, então, avaliado por cerca de R$ 2 bilhões.
💲 Segundo o Banco de Brasília, o negócio está em linha com "sua estratégia de expansão e fortalecimento de sua posição no mercado financeiro".
A avaliação é de que o Banco Master agrega expertise em cartão de crédito consignado, câmbio, mercado de capitais e atacado ao seu negócio. Já o Will Bank, banco digital do Grupo Master, pode contribuir com a sua presença digital do BRB.
A compra, no entanto, é vista com cautela. Afinal, o BRB é uma sociedade de economia mista, cujo acionista majoritário é o Governo do Distrito Federal, e o BRB vinha apresentando um alto custo de captação do Banco Master.
O banco digital vinha apostando em ativos arriscados, como precatórios. Além disso, chegou a oferecer CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com retorno de 140% do CDI, uma taxa bem superior à praticada por outros bancos.
Diante disso, o Sindicato dos Bancários do Distrito Federal questionou os "possíveis impactos dessa decisão sobre o patrimônio público e a economia do Distrito Federal".
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado pediu explicações ao BC sobre os riscos do negócio. E o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios instaurou um inquérito civil para apurar as circunstâncias de compra e venda de ações do Banco Master pelo Banco de Brasília.
Entenda como os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) emitidos pelo Madero agradam tanto ao BTG Pactual.
Fundador do BTG entende que ações estão com desconto e que Brasil tem problemas menores que outros países.