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Brava Energia (BRAV3) apresentou produção média diária de 70,3 mil boe (barris de óleo equivalente) em novembro, representando queda de 17,5% em relação ao mês anterior. A queda foi influenciada por manutenções programadas em Papa-Terra e no Parque das Conchas, além de ajustes operacionais realizados em Atlanta.
💰 Conforme a companhia, as intervenções em Papa-Terra e Atlanta foram concluídas na segunda metade de novembro, com retomada gradual da produção. Já o Parque das Conchas tem retorno previsto para a primeira quinzena de dezembro.
A Brava é operadora dos ativos Potiguar, Recôncavo, Papa-Terra, Atlanta e Peroá, bem como detém participação não-operada de 35% em Pescada, 45% no Campo de Manati, ambos operados pela Petrobras, e 23% em Parque das Conchas, este operado pela Shell, diz comunicado.
Relembre o 3º trimestre de 2025
A Brava Energia registrou lucro líquido de R$ 120,7 milhões no 3º trimestre de 2025, recuo de 75,8% em relação ao terceiro trimestre de 2024. O resultado foi influenciado sobretudo pela despesa financeira ligada à antecipação dos recebíveis associados ao financiamento do FPSO Atlanta.
💲 Quando excluído esse impacto, o lucro líquido ajustado chegou a R$ 681,3 milhões. O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,3 bilhão, expansão de 78,7% sobre o 3T24 e novo recorde trimestral. A companhia produziu, em média, 92 mil boe/d no trimestre, incremento de 7% frente ao período anterior. Por fim, a receita líquida somou R$ 3,06 bilhões, alta de 39,4% em relação ao ano anterior.
“Fechamos com um novo recorde de produção, fruto da nossa estratégia de aumento da eficiência operacional e da captura de sinergias. Estamos com uma estrutura mais ágil e preparada para impulsionar a geração de valor para nossos acionistas, com foco na redução de custos e aumento de produção em nossos ativos”, disse o CEO, Décio Oddone.