Brava Energia (BRAV3) registra produção recorde em fevereiro, veja números
O resultado foi influenciado pela retormada de produção nos ativos offshores.
🚨A Brava Energia (BRAV3) anunciou nesta sexta-feira (14), que firmou um acordo estratégico com a Shell para a comercialização do óleo extraído do Campo de Atlanta, uma operação na qual detém 80% de participação, enquanto a Westlawn responde pelos 20% restantes.
Segundo comunicado, o contrato prevê condições flexíveis que permitem otimização logística e operacional, possibilitando um compartilhamento de ganhos entre as partes envolvidas.
A precificação do óleo negociado será baseada nos preços de referência do bunker de baixo enxofre, um tipo de combustível marítimo com menor teor poluente, seguindo a cotação do mercado internacional.
Embora os valores da transação não tenham sido divulgados, o movimento sinaliza uma estratégia da Brava Energia para expandir sua presença no setor e diversificar seus parceiros comerciais.
No início de fevereiro, a companhia já havia anunciado um contrato para a venda de seis milhões de barris de óleo para a Trafigura, outra gigante do setor.
Além das novas parcerias comerciais, a Brava Energia segue avançando em seus investimentos operacionais.
Em janeiro deste ano, a empresa anunciou um aporte de aproximadamente US$ 1,2 bilhão na unidade flutuante de produção, armazenamento e descarregamento (FPSO) Atlanta.
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O navio-plataforma tem capacidade para produzir até 50 mil barris de óleo por dia, tratar 140 mil barris de água diariamente e armazenar até 1,6 milhão de barris de petróleo.
De acordo com Carlos Mastrangelo, diretor de operações offshore da Brava, a implementação do Sistema Definitivo no Campo de Atlanta representa um marco estratégico para a empresa, impulsionando a produção e reforçando sua resiliência no mercado energético.
O desenvolvimento do FPSO Atlanta faz parte de um acordo firmado com a Yinson Production em fevereiro de 2022.
📊 Posteriormente, em julho de 2023, a Yinson exerceu sua opção de compra do navio, ativando contratos de afretamento, operação e manutenção por um período de até 20 anos.
O resultado foi influenciado pela retormada de produção nos ativos offshores.
A empresa espera receber propostas vinculantes para os ativos baianos ao longo do mês de abril.