Brava Energia (BRAV3): ANP determina interdição parcial de operação em Potiguar

A Brava estima que o impacto da interdição seja de 3.500 boed em outubro de 2025.

Author
Publicado em 13/10/2025 às 09:10h - Atualizado Agora Publicado em 13/10/2025 às 09:10h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
A produção em Papa-Terra terá paralisação de até 12 dias (Imagem: Shutterstock)
A produção em Papa-Terra terá paralisação de até 12 dias (Imagem: Shutterstock)
⚠️  A Brava Energia (BRAV3) comunicou que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), por meio da Superintendência de Segurança Operacional, determinou a interdição temporária de um conjunto de instalações na Bacia Potiguar, com o objetivo de promover adequações técnicas.
"No contexto dessa auditoria, a produção de parte das unidades da região foi interrompida para realização de adequações. Detalhes sobre impactos na produção serão informados tempestivamente após a conclusão do processo de auditoria", diz o comunicado. 

Qual será o impacto? 

De acordo com o fato relevante desta segunda-feira (13), a auditoria da ANP foi concluída na sexta-feira (10), e as instalações afetadas já estavam paralisadas durante o processo de inspeção. A Brava estima que o impacto da interdição seja de 3.500 boed (barris de óleo equivalente por dia) em outubro de 2025, o que representa 3,8% da produção média total do terceiro trimestre de 2025.
“A produção média total dos últimos 30 dias se encontra acima de 90 mil barris por dia, já incorporando parte do impacto da interdição, e o investimento para a realização das adequações necessárias está previsto no ciclo de orçamento de 2025/2026”, diz o fato relevante. 

Mais uma paralisação 

🚨 Cabe citar que a produção em Papa-Terra terá paralisação de até 12 dias em novembro devido a manutenção programada. A companhia acrescentou que, no Parque das Conchas (BC-10), o operador do ativo informou que a produção será interrompida por até 21 dias, igualmente para manutenção programada. 
A produção média diária da Brava em setembro foi de 91.833 boe (barris de óleo equivalente), abaixo dos 92.693 boe de agosto. O 3T25 fechou com média de 91,8 mil boe/d, representando crescimento de 7% sobre o trimestre anterior. "O novo recorde trimestral demonstra a solidez e a capacidade de execução da companhia, além da robustez do portfólio de ativos", informou.
Lembrando que a empresa alcançou lucro líquido recorde de R$ 1,049 bilhão no 2º trimestre de 2025. Um ano antes, a empresa havia registrado prejuízo de R$ 582 milhões. O Ebitda ajustado da companhia foi recorde no segundo trimestre, somando R$ 1,33 bilhão entre abril e junho, um crescimento de 29% em comparação ao mesmo período de 2024.