As vendas de resinas da Braskem (BRKM5) no Brasil caíram 2% no terceiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O principal motivo para essa queda foi o excesso de PE (estoques de polietileno) e PVC (policloreto de vinila) nas indústrias que utilizam esses produtos.
📊 Na outra ponta, a indústria petroquímica registrou um aumento de 5% na taxa de utilização de suas plantas no último ano. Esse crescimento foi resultado da adaptação da produção para atender à demanda global e da normalização das operações após paradas programadas e imprevistas no terceiro trimestre do ano anterior.
Já as exportações da empresa registraram um aumento de 2% no trimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado, principalmente, pelo maior volume de vendas de polietileno (PE) na América do Sul.
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📋 Além disso, as vendas de PE Verde, um tipo de plástico produzido a partir de fontes renováveis, registraram um crescimento de 4% na base anual, impulsionado pelos investimentos em novas capacidades de produção e pelos esforços comerciais para o desenvolvimento desse mercado.
Com a divulgação do balanço, as ações da Braskem recuaram 0,85%, a R$ 17,55 às 12h03. A notícia chega após a empresa firmar uma parceria com a Neste, com o objetivo de produzir resinas e produtos químicos a partir de matérias-primas circulares e bio-circulares.
🗓️ A partir do último trimestre de 2024, os produtos desenvolvidos em parceria com a Neste, comercializados sob a marca Wenew, estarão disponíveis no mercado sul-americano. Os detalhes financeiros da parceria ainda não foram divulgados.
O projeto, batizado de Transforma Rio, será o maior aporte da indústria petroquímica no Brasil em 15 anos, afirmou a empresa.
De acordo com fontes próximas ao assunto, a receptividade inicial à oferta tem sido marcada por ceticismo.
