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Braskem (BRKM5) anunciou nesta sexta-feira (24), a aprovação de um novo investimento bilionário para ampliar sua central petroquímica no Estado do Rio de Janeiro.
Com um aporte estimado em R$ 4,2 bilhões, o projeto visa aumentar em 220 mil toneladas por ano a capacidade de produção de eteno, e em volumes proporcionais a de polietileno (PE), um dos principais termoplásticos do mercado.
O projeto, que faz parte do Plano de Transformação da companhia, busca elevar a eficiência e a competitividade da Braskem por meio da ampliação do uso de gás natural como matéria-prima, reduzindo a dependência de nafta.
Condições e cronograma
O investimento ainda está sujeito à obtenção de financiamento externo, além dos recursos já previstos no programa REIQ Investimentos para os anos de 2025 e 2026. A companhia estima que as obras sejam concluídas até o fim de 2028.
O conselho de administração da Braskem também aprovou a contratação do etano adicional necessário para a nova capacidade produtiva.
O fornecimento será feito por meio de contrato de longo prazo com a
Petrobras (PETR4), ainda pendente de finalização dos termos comerciais.
“O projeto reforça o posicionamento da Braskem na cadeia do gás natural, ampliando a integração entre eteno e polietilenos e consolidando o Estado do Rio como polo estratégico da indústria petroquímica brasileira”, afirmou a empresa em comunicado.
Aposta na competitividade
Segundo a Braskem, a expansão está diretamente ligada à sua estratégia de substituir insumos mais caros por gás, em busca de maior competitividade global e redução de custos operacionais.
A nova planta não apenas amplia a escala da operação fluminense como também integra verticalmente a produção, gerando ganhos em eficiência e sinergia industrial.
A iniciativa segue a tendência global de modernização de ativos petroquímicos para atender demandas crescentes por plásticos com menor pegada de carbono.
📈 O investimento ocorre em meio às discussões sobre a necessidade de revitalização do setor industrial no Brasil e de maior valorização das cadeias integradas de energia e transformação química, especialmente no contexto do pré-sal e da infraestrutura de gás natural.