Brasileiros são os que mais investem em criptomoedas na América Latina; veja ranking

Apetite do Brasil por Bitcoin e demais criptoativos movimenta R$ 1,7 trilhão em apenas 12 meses.

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Publicado em 03/10/2025 às 20:23h - Atualizado 7 horas atrás Publicado em 03/10/2025 às 20:23h Atualizado 7 horas atrás por Lucas Simões
Chainalysis destaca como o Brasil lidera a força cripto na região em 2025 (Imagem: Shutterstock)
Chainalysis destaca como o Brasil lidera a força cripto na região em 2025 (Imagem: Shutterstock)
A galera da América Latina cada vez mais deixa a sua pegada no mercado de criptomoedas, movimentando mais de R$ 8 trilhões em transações entre julho de 2022 e julho de 2025, conforme relatório publicado pela Chainalysis neste início de outubro. E nós, brasileiros, viramos destaque nessa tendência.
Segundo a plataforma de dados em blockchain, o Brasil é líder absoluto na região, ao transacionar R$ 1,7 trilhão em valor de criptoativos, especialmente em Bitcoin (BTC), somente na janela temporal de 12 meses, entre julho do ano passado e o mesmo mês em 2025.
Isso coloca os brasileiros como os responsáveis por quase 30% de toda a movimentação e atividade relacionada ao mercado de criptomoedas na América Latina.
Nossos "hermanos", que aparecem na segunda colocação, mal chegaram a responder por R$ 500 milhões em transações de criptomoedas no mesmo período, conforme mostra o Adoption Index, presente no relatório.
A Chainalysis também confirma que a principal forma que tanto os brasileiros quanto os demais habitantes da América Latina utilizam para negociar criptomoedas é através das exchanges centralizadas, sendo as plataformas mais proeminentes da região: Mercado Bitcoin (Brasil), Ripio (Argentina) e Bitso (México e Colômbia).
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em Bitcoin (BTC) há dez anos, hoje você teria R$ 457.620,86.

Ranking: Volume em criptomoedas em 12 meses

  • Brasil: R$ 1,7 trilhão
  • Argentina: R$ 500 milhões
  • México: R$ 379,8 milhões
  • Venezuela: R$ 237,9 milhões
  • Colômbia: R$ 235,7 milhões
  • Peru: R$ 149,3 milhões
  • Chile: R$ 126,9 milhões
  • Bolívia: R$ 78,9 milhões
  • El Salvador: R$ 18,6 milhões