2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
                                    O mercado financeiro voltou a reduzir as expectativas de inflação, nas vésperas de mais uma reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).
📉 Segundo o Boletim Focus desta segunda-feira (3), os analistas cortaram de 4,56% para 4,55% a expectativa de inflação de 2025.
A projeção para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 2026 ficou em 4,20%. Já a de 2027 recuou de 3,82% para 3,80% e a de 2028 caiu de 3,54% para 3,50%.
O ajuste ocorre nas vésperas de mais uma reunião do Copom, que se reúne nesta terça (4) e quarta-feira (5) para decidir o rumo da taxa básica de juros brasileira. Contudo, não fez mercado mudar as suas projeções para a Selic.
💲 De acordo com o Focus, o mercado ainda espera que a Selic seja mantida em 15% até pelo menos o final de 2025, começando a cair apenas em 2026.
"O cenário para a inflação melhorou em alguma medida, mas é cedo para discutir cortes de juros", disse a XP, que projeta para março de 2026 o início do ciclo de cortes da Selic.
Em relatório, a XP explicou que, apesar do alívio recente, as expectativas de inflação seguem acima da meta perseguida pelo BC, que é de 3% ao ano, com um intervalo de tolerância de 1,5% a ,5%. Além disso, a casa lembrou que há estímulos econômicos no horizonte, que podem mexer com o índice de preços.
"O Copom deve até mencionar alguma melhora na inflação corrente, mas não mudará a sua sinalização de manutenção de juros no patamar de 15% a.a. por período bastante prolongado diante da desancoragem das expectativas, da resiliência do mercado de trabalho e das projeções de inflação acima da meta", reforçou o Itaú BBA.
No Boletim Focus desta semana, o mercado também ajustou as expectativas de crescimento da economia brasileira, passando a prever um resultado um pouco melhor do PIB (Produto Interno Bruto) em 2027.
Já as projeções para o dólar ficaram estáveis, depois de algumas semanas de queda.
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Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
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