📈 O Bitcoin (BTC) atingiu, no último domingo (20), uma nova máxima histórica na conversão para o real brasileiro. A principal criptomoeda do mercado bateu a marca de R$ 396 mil, segundo dados do monitor CoinMarketCap.
A alta sequencial do ativo digital descansou nesta segunda (21), com a cotação caindo mais de 2% em relação à moeda brasileira. Às 12h, o Bitcoin era cotado em R$ 381,9 mil, ainda segundo o monitor.
Nos últimos meses, a cripto tem batido recordes sucessivos em razão de fatores externos e internos do Brasil. Uma delas é a forte desvalorização que o real enfrentou em 2024, o que abriu caminho para a trajetória de sucesso do ativo.
Além disso, as eleições presidenciais nos Estados Unidos despontam como um importante balizador para o preço deste mercado ao redor do mundo. É importante destacar que os dois candidatos na disputa pela Casa Branca estão tentando incluir os investidores de criptos em seus discursos, na tentativa de angariar cada vez mais votos para uma eleição bastante acirrada.
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“Ambos os candidatos presidenciais adotaram agendas pró-cripto — Kamala Harris registrou outra declaração pró-cripto, enquanto o ex-presidente Donald Trump lançou uma nova venda de tokens — o que nos leva a acreditar que o resultado final deve ser positivo para a classe de ativos em qualquer cenário”, disse Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas.
Não é atoa que o mercado de ETFs à vista tem também visto uma alta recorrente de aportes. Na semana passada, as gestoras viram a entrada de mais de US$ 2,1 bilhões em seus fundos de índices, uma quantia que não era vista desde o primeiro trimestre do ano.
Desde o começo do ano, o BTC avançou mais de 78%, enquanto houve uma aceleração de 10% no último mês. No acumulado de cinco anos, porém, a cripto ensaia uma valorização de 950%.
♟ O Bitcoin dita o rumo de grande parte das outras criptomoedas do mercado. Deste modo, quando está em alta, consegue fazer com que as outras subam em uma espécie de efeito cascata.
Nos últimos 30 dias, a performance do Ethereum (ETH), portanto, foi muito parecida com a do líder do setor. Houve um avanço de 8,5% do segundo maior token, para R$ 15,2 mil registrados nesta segunda.
Esse é o mesmo movimento de Solana (SOL), hoje consolidada também como uma das maiores criptos do mundo. Em 30 dias, a cripto avançou 11,7%, para R$ 940.
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