💲 Nesta quarta-feira (12), os holofotes do mercado estão sobre ele:
Banco do Brasil (BBAS3). Com os investidores de olho nos números do 3T25 (3º trimestre de 2025), o histórico recente da ação mostra um Dividend Yield estimado de 7,38% nos últimos 12 meses.
Agora, imagine que um investidor decida aplicar o 13º salário de R$ 4.000 em ações do BB. Considerando o dividend yield de 7,38% nos últimos 12 meses, o retorno seria de aproximadamente R$ 295,20 ao longo de um ano, segundo cálculo do Investidor10, confirmado por Bruno Perri, economista e sócio-fundador da Forum Investimentos.
5ª posição entre os bancos que mais pagam dividendos
O rendimento do BBAS3 pode parecer discreto, e isso se explica pelo ranking de dividendos entre os bancos. O Banco do Brasil (BBAS3) ocupa a 5ª posição entre os bancos que mais pagam dividendos, atrás de
BAZA3 (10,11%),
BRSR6 (8,92%),
ABCB4 (8,30%) e
BBDC3 (7,53%).
Veja nesta página o ranking completo.
💰 Perri lembra, inclusive, que o retorno com dividendos da BBAS3 não supera o rendimento de aplicações como
Tesouro Selic ou
CDBs (Certificado de Depósito Bancário). "Nos últimos 12 meses, BBAS3 apresentou um dividend yield de 7,38%, enquanto o CDI no mesmo período rendeu cerca de 13,3%, quase o dobro", afirmou.
O economista destacou também que o preço da ação apresentou uma queda de aproximadamente 6,7% entre segunda e terça-feira, quando o cálculo foi feito. "Isso mostra que, quando falamos de renda variável, o investidor deve sempre considerar o retorno total: dividendos + ganho (ou perda) de capital", avaliou.
🤑 Segundo ele, investir o 13º salário em ações com bons dividendos pode ser mais vantajoso que poupança, desde que o investidor tolere oscilações no mercado.
"Para quem aceita volatilidade e pensa no longo prazo, ações boas pagadoras de dividendos podem ser significativamente mais rentáveis do que manter o dinheiro na poupança. Mesmo com o CDI alto e a bolsa renovando máximas recentes, ainda existem empresas com dividend yields elevados, alguns inclusive em dois dígitos ao ano", finalizou o economista.