Suzano (SUZB3) sobe preços de celulose em 2025; saiba se isso ajuda ações
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💣 No início de janeiro, o 'Barsi da Faria Lima' já havia dado o que falar quando alertou que a taxa Selic subiria em 2025 a patamares considerados por ele esquecidos. Dessa vez, Luis Stuhlberger, do Fundo Verde, foi mais incisivo no diagnóstico sobre o cenário para o Brasil, que pode mexer com o desempenho das ações listadas na B3.
Durante evento promovido pelo UBS BB nesta terça-feira (28), o CEO da Verde Asset Management, figura famosa nos redutos da Faria Lima, atualizou o seu alerta sobre os juros, às vésperas da primeira elevação da Selic no ano pelo Banco Central nesta Super Quarta, ao participar do painel Latin America Investment Conference (LAIC).
Para ele, o cenário do Brasil é ímpar, já que a economia estaria rodando acima do seu potencial, somado a um quadro de juros elevados para tentar conter uma inflação galopante que ameaça regressar.
“Aí, quando você sobe os juros, como vai agora perto de 15% ou 16%, vira o piquenique à beira do vulcão. O dólar se acalma, se não houver mais más notícias”, disse Stuhlberger, que espera déficits nominais da economia na faixa de 10% entre 2024 e 2026.
O gestor é conhecido por muitos quando o assunto é gerar retornos por meio de fundos de investimentos, visto que desde 1997 seu fundo carro-chefe já rendeu mais de +26.000%, alocando o dinheiro dos cotistas em diferentes moedas, commodities, ações e títulos de renda fixa.
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Stuhlberger não considera que as arrecadações promovidas pelo governo Lula sejam capazes de evitar os déficits na economia.
“Alguma coisa vai ter que acontecer. E vai acontecer. Seja uma mudança de governo, seja uma mudança de mentalidade deste governo. Assim, eu não tenho a menor ideia como é que resolve isso. Nenhuma alternativa é boa. Mas não dá para a gente pagar o juro de 8% por 10 anos seguidos”, afirmou.
💸 Atualmente, o Banco Central já deixou avisado ao mercado que prepara, pelo menos, mais duas altas na taxa básica de juros brasileira na magnitude de 100 pontos-base cada. Ou seja, até a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em março, já é esperado que a Selic alcance 14,25% ao ano.
Na mais recente carta mensal do Fundo Verde, Stuhlberger e sua equipe revelaram que o seu fundo de investimentos está liquidamente vendido em bolsa brasileira e reduziu sua exposição global em meados do mês passado.
Por outro lado, dentro do seu veículo de investimento 100% focado em ações brasileiras, as maiores concentrações do gestor da Faria Lima estariam em: Sabesp (SBSP3), Itaú (ITUB4), Suzano (SUZB3), Energisa (ENGI11) e BTG Pactual (BPAC11).
Ativa Investimentos vê potencial alta para as ações da Suzano após essa medida da empresa em seus principais mercados
A possível venda ocorre após a Kimberly-Clark anunciar uma reorganização em suas operações, criando uma nova divisão.