Banco Pine (PINE4) anuncia pagamento de JCP e aumento de capital

🤑 O conselho de administração do Banco Pine (PINE4) aprovou nesta quinta-feira (3) tanto a distribuição de proventos aos seus acionistas quanto o aumento de capital da instituição financeira.

No caso dos proventos, o banco deverá pagar R$ 35,1 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), equivalentes ao valor bruto de R$ 0,15 por ação. Essa remuneração aos acionistas ainda sofrerá cobrança de imposto de renda retido na fonte, com alíquota de 15%.

Terão direto ao recebimento do JCP somente os acionistas do Banco Pine que atenderem à data-com no dia 10 de outubro de 2024 (próxima quinta-feira).

Ou seja, a partir do dia 11 de outubro de 2024 (próxima sexta-feira) não darão mais acesso ao provento.

Já a data de pagamento dos juros sobre o capital próprio acontece no dia 22 de novembro de 2024, após o término do prazo para o exercício do direito de preferência no aumento de capital.

Isso porque os acionistas do Banco Pine poderão utilizar o crédito do JCP para participar do aumento de capital da instituição financeira.

Aumento de capital

Foi estabelecido que o aumento de capital do Banco Pine pode oscilar entre a banda de R$ 21,3 milhões e R$ 29,8 milhões, mediante a emissão de 4,8 milhões a 6,7 milhões de novas ações.

Caso sejam emitidas ações na quantidade mínima, serão 4,6 milhões de novos papéis ordinários e 190 mil papéis preferenciais.

Mas, se as ações atingirem a quantidade máxima no âmbito do aumento de capital, serão 6,3 milhões de papéis ordinários e 431 mil papéis preferenciais.

💪 O conselho de administração aprovou o aumento de capital da empresa para fortalecer sua estrutura de capital, a fim de continuar subsidiando o crescimento da mesma.

O preço de emissão das novas ações do Banco Pine será de R$ 4,33 por papel ordinário ou preferencial, considerando a média de preço das ações da companhia negociadas na B3 nos últimos 90 dias.

Proporção da subscrição

Uma vez que o aumento de capital não guarda a mesma proporção do capital social existente, os acionistas poderão exercer o direito de preferência na subscrição das novas ações, na proporção do número de ações que possuírem, da mesma classe e espécie.

Portanto, a regra estende-se a preferência às demais se as ações que possuírem forem insuficientes para lhe assegurar, no capital total aumentado, a mesma proporção que tinham no capital total antes do aumento.

Tendo em vista o valor máximo do aumento de capital:

• para cada ação ordinária registrada em seu nome na Data de Corte, o acionista terá direito a subscrever 0,0305791245485745 novas ações ordinárias; e
• para cada ação preferencial registrada em seu nome da Data de Corte, o acionista terá direito a subscrever 0,00391962369180699 novas preferenciais e 0,0266595008567675 novas ações ordinárias.

Segundo o Banco Pine, caso haja eventual modificação na proporção da subscrição, em função de alteração na quantidade de ações em tesouraria, será devidamente comunicada.

Data de Corte e Direto de Preferência

🗓️ Será concedido a todos os acionistas que constarem da posição acionária do Banco Pine na data de corte no dia 10 de outubro de 2024, com o prazo de 30 dias para o exercício do direto de preferência.

Logo, as ações da companhia deixam de ser negociadas na B3 com o direto de preferência ao aumento de capital a partir do dia 11 de outubro de 2024.

Os acionistas do Banco Pine que usam a B3 como seu custodiante (ou seja, quem guarda suas ações e patrimônio) deverão exercer os respectivos direitos de preferência por meio de suas corretoras de valores.

Bônus de subscrição e dividendos

Quem participar do aumento de capital do Banco Pine receberá um bônus de subscrição, com o preço de exercício de R$ 8,86, valor este correspondente à somatória dos preços de emissão de uma nova ação ordinária e uma nova ação preferencial a serem então subscritas em função do bônus.

💰 As ações ordinárias e preferenciais emitidas em decorrência do exercício do Bônus de Subscrição serão em tudo idênticas às ações ordinárias e preferenciais já existentes e participarão de forma integral em quaisquer dividendos e/ou juros sobre capital próprio.