Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 9,5 bilhões no 2º tri e supera expectativas

O resultado veio acima da expectativa de R$ 9,241 bilhões do consenso da LSEG.

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Publicado em 07/08/2024 às 18:57h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 07/08/2024 às 18:57h Atualizado 3 meses atrás por Matheus Rodrigues
Imagem: Shutterstock.

💲 O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou o segundo trimestre de 2024 com um lucro líquido ajustado de R$ 9,502 bilhões, um crescimento de 8,2% em relação ao mesmo período de 2023.

Este resultado veio praticamente em linha com a expectativa de R$ 9,241 bilhões do consenso da LSEG, consolidando a posição do banco como uma das principais instituições financeiras do país.

O desempenho robusto do Banco do Brasil foi impulsionado por vários fatores. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) anualizado foi de 21,7% no período, refletindo a eficiência da gestão e a capacidade de gerar valor para os acionistas.

A carteira de crédito ampliada avançou 13,2% na comparação anual, alcançando R$ 1,18 trilhão, um indicativo do crescimento sustentável e da expansão das operações de crédito.

A margem financeira líquida de provisões também apresentou um crescimento significativo, aumentando 12,9% para R$ 17,193 bilhões.

Este aumento demonstra a habilidade do banco em manter a lucratividade, mesmo em um cenário econômico desafiador.

No entanto, a provisão para créditos de liquidação duvidosa também aumentou, subindo 8,8% para R$ 7,807 bilhões, refletindo a prudência na gestão de riscos.

Um ponto de atenção foi o índice de inadimplência, que subiu de 2,9% no primeiro trimestre para 3% ao final de junho. Apesar deste aumento, o banco conseguiu manter a qualidade dos ativos em níveis controlados, demonstrando resiliência em suas operações de crédito.

📈 As receitas de prestação de serviços do Banco do Brasil somaram R$ 8,8 bilhões, com alta de 6,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Este crescimento é resultado da ampliação e diversificação dos serviços oferecidos, consolidando a estratégia de geração de receitas além dos tradicionais produtos financeiros.

Por outro lado, as despesas administrativas totalizaram R$ 9,2 bilhões, um aumento em comparação aos R$ 8,810 bilhões registrados no ano anterior.

Este crescimento nas despesas reflete os investimentos contínuos em tecnologia, infraestrutura e recursos humanos, essenciais para sustentar o crescimento e a inovação no longo prazo.

Os resultados sólidos do segundo trimestre de 2024 sublinham a eficácia das estratégias adotadas pela instituição para manter a rentabilidade e a sustentabilidade, enquanto enfrenta os desafios do mercado.

Projeções corporativas

💲 O banco também revisou algumas de suas projeções para o ano de 2024. No momento, o BB prevê provisionar entre R$ 31 bilhões e R$ 34 bilhões no ano de 2024. No primeiro semestre, a cifra provisionada chegou a R$ 16,3 bilhões.

De início, a projeção para provisões em 2024 estava entre R$ 27 bilhões e R$ 30 bilhões.

Por outro lado, o BB revisou para cima a projeção para a margem bruta. Agora, prevê crescimento entre 10% e 13% no.

No último guidance, a previsão era de alta entre 7% e 11%. No primeiro semestre deste ano, a margem financeira bruta do banco cresceu 16,4%.