Banco Bmg (BMGB4) lucra R$ 148 mi no 3T25 e ROE salta para 16,6%

O lucro do banco cresceu +27% frente ao 3T24 e elevou o ROE para 16,6%, com queda da inadimplência e foco em crédito pessoal.

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Publicado em 13/11/2025 às 19:28h - Atualizado 14 dias atrás Publicado em 13/11/2025 às 19:28h Atualizado 14 dias atrás por Matheus Silva
A carteira de crédito total somou R$ 23,5 bilhões (Imagem: Divulgação/BMG)
A carteira de crédito total somou R$ 23,5 bilhões (Imagem: Divulgação/BMG)
🚨 O Banco Bmg (BMGB4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 148 milhões no terceiro trimestre de 2025, avanço de 27% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionado por maior eficiência operacional, melhor qualidade dos ativos e readequação do portfólio de crédito.
O ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido médio) saltou de 11,6% para 16,6%, refletindo ganhos expressivos de rentabilidade. Já a inadimplência acima de 90 dias caiu de 4,7% para 3,9%, sinalizando maior controle de risco, mesmo em um cenário ainda desafiador para o crédito.
A carteira de crédito total somou R$ 23,5 bilhões, levemente abaixo dos R$ 25,2 bilhões do 3T24, devido à estratégia de realocação de ativos, com menor exposição a produtos menos rentáveis e reforço nas linhas de crédito consignado e pessoal, que oferecem melhor retorno ajustado ao risco.
“Estamos capturando novas oportunidades de forma responsável, fortalecendo produtos de alta recorrência e relacionamento, e mantendo disciplina na originação e no risco”, afirmou o CEO Felix Cardamone, em nota.

Margem financeira avança com ativos mais saudáveis

A margem financeira após custo de crédito subiu 8,4% na comparação anual, alcançando R$ 881 milhões no trimestre, resultado atribuído à melhora da qualidade dos ativos e à maior rentabilidade da nova composição da carteira.
O índice de Basileia, que mede a solidez do capital regulatório, ficou em 13,1%, abaixo dos 14% de um ano antes, mas ainda confortável em relação às exigências mínimas do Banco Central.
📊 O desempenho reforça o movimento estratégico do Bmg de buscar mais previsibilidade nos resultados, com foco em produtos com maior recorrência, controle de risco e menor volatilidade, uma mudança relevante frente ao modelo mais agressivo de crédito que marcou períodos anteriores.