B3 (B3SA3) dispara 10,5% na Bolsa com decisão bilionária favorável no Carf; entenda
O julgamento tratava da amortização fiscal do ágio relacionado aos anos de 2014, 2015 e 2016.
📈 A B3 (B3SA3), operadora da Bolsa brasileira, está em um rali de alta pelo segundo dia consecutivo.
Os papéis da companhia registram um forte avanço nesta sexta-feira (14), impulsionados pela divulgação dos dados operacionais de fevereiro e por um maior apetite dos investidores no mercado doméstico.
Por volta das 14h35, as ações subiam 7,24%, cotadas a R$ 12,44.
Os números de fevereiro revelaram uma leve melhora na performance da B3, segundo avaliação da XP Investimentos.
O principal destaque foi a recuperação do segmento de derivativos, que havia demonstrado fraqueza em janeiro, mas voltou a crescer.
No entanto, o mercado à vista segue pressionado por um cenário macroeconômico desafiador, enquanto a renda fixa continua a mostrar resiliência e bom desempenho.
O volume médio diário negociado (ADTV) em ações à vista foi de R$ 24,9 bilhões, uma alta de 9,7% na comparação mensal, mas ainda 0,4% abaixo do registrado no mesmo período de 2024.
O Goldman Sachs destacou que esse resultado ficou 4% acima das suas projeções para o trimestre, um sinal positivo para a empresa.
Apesar da melhora no ADTV, os registros e volumes sob custódia apresentaram leve retração, ficando abaixo das expectativas do Goldman Sachs.
Por outro lado, a unidade de financiamento da B3 superou projeções, demonstrando crescimento e fortalecendo a diversificação de receitas da empresa.
Os derivativos (excluindo ações) tiveram queda no mês, mas ainda registraram um aumento de 9% no acumulado do trimestre, conforme indicado pelo Goldman Sachs.
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A XP Investimentos manteve sua postura conservadora e reiterou recomendação neutra para os papéis da B3, com preço-alvo de R$ 14.
Já o Goldman Sachs continua otimista com a companhia, sustentando recomendação de compra e preço-alvo de R$ 12, destacando que o papel está sendo negociado a um múltiplo de Preço/Lucro de 12 vezes para 2025, bem abaixo da mediana global de 25 vezes.
O banco também ressalta o atrativo dividend yield da B3, projetado em 8%.
O JPMorgan, por sua vez, manteve recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 14,50.
O banco observou que a velocidade de giro das ações ficou em 153%, levemente abaixo dos 155% registrados no mesmo período do ano anterior. Além disso, o valor de mercado médio caiu 9% na comparação anual.
Ainda que fevereiro tenha mostrado sinais positivos para a B3, o desempenho de março até o momento vem mais fraco, com um ADTV de R$ 21 bilhões.
📊 No entanto, analistas apontam que esse recuo pode ter sido impactado pelo feriado de Carnaval, que reduziu os dias úteis de negociação.
O julgamento tratava da amortização fiscal do ágio relacionado aos anos de 2014, 2015 e 2016.
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