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B3 (B3SA3), a operadora da bolsa de valores brasileira, se prepara para remunerar os acionistas com R$ 402,5 milhões em juros sobre o capital próprio, aprovados pelo conselho de administração nesta quinta-feira (18).
No caso, o saldo bruto dos proventos é equivalente a R$ 0,07 por ação. Todavia, ao descontar a cobrança de imposto de renda, cuja alíquota é de 15%, o JCP que cairá nas contas dos investidores no próximo dia 7 de outubro é de R$ 0,06 por ação.
Só que para ter direito a essa grana paga pela B3, é preciso que os investidores atendam data-com marcada no próximo dia 23 de setembro (terça-feira).
Então, a partir do próximo dia 24 de setembro (quarta-feira), as ações da companhia não darão mais acesso (data-ex) à remuneração anunciada.
A B3 teve suas origens em 1890, com a criação da Bolsa Livre, precursora da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a qual surgiu em 1967. Nos anos 2000, ocorreu a consolidação das bolsas de valores no Brasil diante da fusão entre a BM&F (focada no mercado futuro) e a própria Bovespa. Só em 2017, surge a atual B3, dada a aquisição da CETIP, focada em renda fixa.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em
B3SA3 há dez anos, hoje você teria
R$ 5.268,00, já considerando o reinvestimento dos
dividendos e JCP. A simulação também aponta que o
Ibovespa teria retornado
R$ 3.077,10 nas mesmas condições.