B3 (B3SA3) fecha acordo com bolsas chinesas para ampliar mercado de ETF’s
A iniciativa permitirá que investidores brasileiros tenham acesso facilitado a ETFs que replicam índices chineses.
🚨 Uma atualização pouco discreta nos bastidores da B3 (B3SA3) chamou atenção do mercado nesta semana.
A Bolsa de Valores brasileira revisou para baixo os números relacionados ao fluxo de capital estrangeiro em fevereiro deste ano, corrigindo um erro de R$ 3 bilhões que inflava a participação dos investidores internacionais.
A alteração reduziu o saldo acumulado do ano de R$ 14,3 bilhões para R$ 11,6 bilhões.
A correção foi motivada por uma falha técnica. Segundo comunicado oficial da B3, uma atualização de produto não havia sido devidamente incorporada ao sistema que alimenta os boletins de dados diários.
Com a detecção do problema, a bolsa republicou toda a série de dados referente ao período entre 17 de fevereiro e 24 de março.
Com o ajuste, o saldo de fevereiro caiu significativamente: passou de R$ 1,875 bilhão para R$ 699,4 milhões. Já em março, até o dia 21, o fluxo positivo foi revisto para R$ 4,1 bilhões – antes, o número divulgado era de R$ 5,6 bilhões.
Apesar da surpresa, a B3 afirmou que o ajuste não representa uma mudança metodológica, apenas uma correção pontual de base de dados.
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Não é a primeira vez que a Bolsa passa por esse tipo de correção. Em 2022, uma mudança na forma de registrar o movimento de entrada e saída de capital estrangeiro levou à reavaliação de dados de três anos: 2020, 2021 e 2022.
Na ocasião, o impacto foi bem mais expressivo — só no primeiro semestre de 2022, o fluxo líquido de estrangeiros foi revisado de R$ 91,1 bilhões para R$ 64,1 bilhões, uma diferença de R$ 27 bilhões.
Esses ajustes, embora pontuais, geram ruído entre analistas e investidores que acompanham de perto o comportamento dos investidores globais na bolsa brasileira.
📈 O fluxo estrangeiro é um dos principais termômetros do apetite por risco no Brasil e influencia diretamente o desempenho do Ibovespa, o câmbio e os juros futuros.
A iniciativa permitirá que investidores brasileiros tenham acesso facilitado a ETFs que replicam índices chineses.
Provento será pago em 7 de abril, no valor bruto de R$ 0,0625 por ação.