Azul (AZUL4) registra alta de 155% no lucro do 4T23
No ano, a empresa teve mais de 29 milhões de clientes, uma alta de 6,5% em comparação com 2022.
✈ As ações da Azul (AZUL4) registram uma queda de quase 25% no pregão desta quinta-feira (28). Segundo dados da bolsa de valores, os papeis chegaram a ser negociados por R$ 5,40, alcançando o menor patamar dos últimos anos.
O desempenho vem na esteira da notícia de que a companhia avalia opções para renegociar suas dívidas. Segundo o último balanço divulgado pela companhia, o nível de alavancagem subiu para 4,5 vezes, uma alta importante em relação ao trimestre anterior, quando reportou 3,7 vezes.
A empresa disse que a desvalorização do real frente ao dólar norte-americano foi um dos principais fatores para o aumento da dívida.
Segundo a Bloomberg, está no radar da empresa uma oferta de ações (follow-on), a emissão de novas dívidas ou até um pedido de Recuperação Judicial nos EUA, chamado de Chapter 11. Este último caminho foi o seguido pela Gol, no começo do ano, para se proteger de dívidas e levantar capital para continuar operando.
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Nos últimos meses, muito se falou em uma possível fusão da Gol e Azul por meio da compra de ações de acionistas de referência. As duas empresas até chegaram a firmar um acordo de compartilhamento de voos domésticos.
A Recuperação Judicial não é bem uma novidade para companhias aéreas que operam na América Latina. Latam, Avianca e Aeroméxico já fizeram parte do processo, conseguiram se recuperar e deixaram a RJ.
Até a publicação desta reportagem, a Azul não havia emitido nota oficial nem publicado fato relevante sobre o assunto.
No ano, a empresa teve mais de 29 milhões de clientes, uma alta de 6,5% em comparação com 2022.
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