🚨 A Azul Linhas Aéreas (AZUL4), que enfrenta um cenário de forte desvalorização com suas ações acumulando queda de mais de 60% em 2024, está estudando dois caminhos estratégicos para levantar entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal Valor Econômico.
A companhia, que lida com desafios relacionados ao seu alto nível de endividamento, considera utilizar a Azul Cargo, sua divisão de logística, como garantia para a operação.
Entre as opções em análise, uma das alternativas mais complexas envolve um acordo com seus credores internacionais ("bondholders").
Essa proposta inclui a conversão de parte das dívidas externas em participação acionária, o que pode proporcionar à empresa um alívio imediato em sua estrutura de dívida, além de melhorar sua situação financeira a longo prazo.
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Caso essa solução não avance, a Azul estuda a emissão de debêntures conversíveis, estruturadas pelo banco Jefferies, que poderiam levantar cerca de US$ 400 milhões.
Esse tipo de título pode ser trocado por ações da empresa no futuro, criando uma opção menos complexa, mas com um impacto direto na diluição acionária.
No entanto, até o momento, a Azul não confirmou se seguirá com essa operação.
📈 Esse novo plano de captação da Azul levanta questionamentos sobre sua capacidade de reestruturação financeira e se será suficiente para reverter a trajetória negativa de suas ações ou se funcionará apenas como um alívio temporário para sua situação delicada.
No ano, a empresa teve mais de 29 milhões de clientes, uma alta de 6,5% em comparação com 2022.
Empresa vai remunerar em 100% da taxa DI mais 6% ao ano
