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Azevedo & Travassos Energia (AZTE3) recebeu nesta quarta-feira (1º) uma notificação de aquisição de participação relevante feita por José Maurício Gonçalves, na qualidade de investidor pessoa física, que passou a deter 7,85% do capital social da companhia.
Conforme a correspondência recebida, o investidor pessoa física agora é dono de 26.646.000 ações ordinárias
AZTE3. Gonçalves declarou que tais movimentações descritas acima não objetivaram alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da petroleira júnior.
Durante o fechamento neste dia 1º de outubro, as ações
AZTE3 eram negociadas por
R$ 0,40 cada, ou seja, colocando a companhia sob o risco de grupamento de ações em breve, uma vez que a própria
B3 já notificou a petroleira por ter papéis negociados em bolsa valendo menos de R$ 1 cada por mais de 30 pregões consecutivos.
Para quem não sabe, a Azevedo & Travassos Energia é fruto de uma reestruturação da
Azevedo & Travassos S.A. (AZEV3), que decidiu separar seus negócios de energia e exploração e produção de petróleo.
Atuando na exploração de petróleo e gás natural, a
AZTE3 se consolidou como um ator relevante ao incorporar, em 2024, as subsidiárias integrais Azevedo & Travassos Petróleo (ATP) e Phoenix Óleo e Gás.
Vale destacar que, no último dia 20 de junho, a Azevedo & Travassos Energia deu início à
perfuração de um poço de petróleo e gás no Campo de Andorinha, localizado na costa do Rio Grande do Norte. A empresa ainda avalia qual é a dimensão das reservas de petróleo nessa área da Bacia Potiguar, que integra a Margem Equatorial.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em
Azevedo & Travassos Energia (AZTE3) há seis meses, hoje você teria
R$ 370,37, já considerando o reinvestimento dos
dividendos. A simulação também aponta que o
Ibovespa teria retornado
R$ 1.113,68 nas mesmas condições.