Produção de ouro da Aura (AURA33) avança e XP vê alta geração de valor no 2º semestre
Um dos principais destaques foi a 1ª fundição de ouro da unidade de Borborema, no Rio Grande do Norte, que produziu 2,6 mil GEOs.
A Aura Minerals (AURA33) informou na última terça-feira (15) que definiu o preço de sua oferta pública inicial de 8.100.510 ações ordinárias nos EUA (Estados Unidos), a US$ 24,25 por papel, totalizando US$ 196,4 milhões (R$ 1,091,6 bilhão). Segundo a empresa, o movimento busca migrar sua listagem principal para uma bolsa americana, com o objetivo de aumentar a liquidez.
💸 "Os principais objetivos desta oferta são transferir o principal local de listagem da Aura para uma bolsa de valores nos Estados Unidos, o que a Companhia acredita que aumentará a liquidez de suas ações ordinárias, bem como fortalecerá e diversificará sua base de acionistas por meio de um acesso mais amplo aos mercados de capitais globais", diz o documento da companhia.
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Além disso, os valores arrecadados serão utilizados para antecipar o pagamento da compra da Mineração Serra Grande S.A., viabilizar os projetos Era Dorada e Matupá, explorar o potencial de ampliação das reservas minerais e cobrir custos corporativos. A negociação das ações na Nasdaq Global Select Market terá início em 16 de julho de 2025, sob o código “AUGO”. A oferta ainda prevê uma opção de 30 dias para a aquisição de até 1.215.077 ações adicionais por parte dos subscritores.
"Os direitos de preferência dos acionistas em emissões de novas ações, como a realizada no contexto da oferta em questão, estão expressamente excluídos, de acordo com o memorando e o estatuto social da Companhia. Não haverá direito de preferência para os detentores de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) em conexão com a oferta pública", diz o comunicado.
A Aura Minerals reportou prejuízo de US$ 73,2 milhões no 1º trimestre de 2025, resultado pior do que o prejuízo de US$ 9,2 milhões registrado no mesmo período de 2024. De acordo com a empresa, o desempenho reflete principalmente um aumento nas despesas financeiras, puxado por perdas não realizadas em operações de hedge de ouro, que somaram US$ 100,2 milhões.
💰 Já a receita líquida atingiu US$ 161.804 no 1T25, alta de 23% em relação ao 1T24, impulsionada por maior volume de vendas e valorização do ouro, mas queda de 6% em comparação ao 4T24, devido à redução nas vendas. O Ebitda (lucro antes de juros) totalizou US$ 81,4 milhões no 1T25, um crescimento anual de 53%. Já o resultado financeiro da companhia foi de US$ 121,6 milhões no primeiro trimestre, comparado aos US$ 9,8 milhões registrados no 4T24.
Um dos principais destaques foi a 1ª fundição de ouro da unidade de Borborema, no Rio Grande do Norte, que produziu 2,6 mil GEOs.
A Aura passou a deter 30 milhões de ações e 27 milhões de warrants, mantendo cerca de 11,3% de participação acionária.