Sabesp (SBSP3) é autorizada a reajustar tarifas em 6,4469%
A mudança passará a vigorar a partir de 10 de maio de 2024.
💧 A data do leilão da Sabesp (SBSP3) parece já ter período definido pelo governo do Estado de São Paulo.
Quem disse isso foi o atual CEO da companhia, André Salcedo, em evento do Bradesco BBI, nesta terça-feira (2).
“A gente poderia lançar uma oferta entre o final do mês de maio e o início de junho, podendo executar a oferta até agosto”, afirmou.
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Embora o executivo não tenha detalhado qual será o valor do leilão, o mercado especula que a operação fique entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões. A expectativa é que o governo não venda toda a sua participação na empresa de saneamento, mas reduza dos atuais 50% para, no máximo, 30%.
Segundo ele, o negócio será dividido em três fases: convocação de assembleias, lançamento da oferta de privatização e a transação efetivamente. O processo de consulta pública deve ser iniciado nos próximos dias.
A empresa planeja usar os resultados do primeiro trimestre deste ano para embasar a venda. O relatório, que deve ser publicado em maio, pode dar apetite aos potenciais investidores da estatal paulista.
Dando mais detalhes do que a companhia de saneamento prevê como próximos negócios, Salcedo destaca que a Sabesp tem gás para expandir a operação para além de São Paulo.
“É natural para uma empresa do porte da Sabesp e com a capacidade de geração de caixa que tem”, disse o CEO.
No entanto, pontua que o objetivo inicial completar atuação em todos os municípios que atende no estado mais populoso do país. “O foco nos primeiros anos (após a privatização) é garantir a universalização dos 375 municípios e com o passar do tempo a empresa terá capacidade para olhar outros projetos”, concluiu.
Presente na maior parte do Estado de São Paulo, a Sabesp é uma das concessionárias responsáveis por fornecer água e coletar e tratar redes de esgoto.
Listada na bolsa de valores, tem o governo do estado como principal acionista, seu valor de mercado é de R$ 55 bilhões e os papeis são negociados por cerca de R$ 83.
A mudança passará a vigorar a partir de 10 de maio de 2024.
O objetivo da empresa é arrematar os 15% de ações, dos 30% dos papéis que o estado de São Paulo irá colocar à venda.